O chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Sidney Melo Cota, prevê que o IGP-DI de outubro fique entre zero e 0,20%, inferior ao de setembro que foi de 0,69% e já representava uma queda em relação ao índice de agosto que foi de 1,13%. "A queda em setembro foi puxada pela redução nos grupos Transporte e Alimentação, que continuam em queda nos últimos dias", disse Cota. Entre os índices que formam o IGP-DI, o Índice de Preços no Atacado (IPA) deve cair de 1,09% relativo a setembro para 0,30% no próximo mês, segundo Cota. O IPC, que ficou em 00,4% também deve ficar próximo de zero em outubro e o INCC, que foi de 0,26%, deve cair ainda mais, segundo as previsões de Cota. Para o ano, a expectativa de Cota é que os IGPs calculados pela FGV, em geral, fiquem entre 8% e 9%, com IPCs em torno de 6,5%; IPA entre 11% e 12%; e INCC entre 7% e 7,5%. "O que pode prejudicar e aumentar a inflação é um aumento de combustíveis, de tarifas de ônibus ( que ainda não houve aumento de ônibus este ano no Rio e em São Paulo) e o aumento da energia elétrica no Rio de Janeiro em novembro", diz Cota.