Fundos cambiais ganham no semestre

Segundo dados do Laboratório de Finanças da USP, os fundos cambiais registram um ganho médio de 3,50% durante os seis primeiros meses deste ano. Por último, ficaram os fundos de ações com um perda por volta de 0,09%.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Com a elevação do dólar durante os primeiros seis meses deste ano, os fundos cambiais - que acompanham a variação da cotação da moeda norte-americana frente ao real e pagam um juro prefixado - registraram a melhor rentabilidade do semestre com uma ganho médio de 3,50% ao mês, segundo dados do Laboratório de Finanças (Labfin) da Universidade de São Paulo. Em janeiro, o rendimento estava por volta de 2,41%, alcançando 8,42% em maio. Em junho, no entanto, eles perderam 2,00%. Em segundo lugar ficaram os fundos DI - que acompanham as taxas de juros negociadas no mercado interbancário - com uma rentabilidade média de 1,10%. Um pouco abaixo ficaram os fundos de derivativos, com um ganho médio de 1,06% e também os fundos de renda fixa prefixados, registrando uma valorização de 1,03%. Por último encontram-se os fundos de ações, que amargaram uma perda de 0,09% durante os seis primeiros meses de 2001. Segundo o professor do Labfin, Ricardo Humberto Rocha, no caso de um investimento de R$ 100,00 realizado no início deste ano, o investidor que optasse pelo cambial, resgataria R$ 123,00 no final do primeiro semestre. No fundo DI, o resgate seria de aproximadamente R$ 107,00. Já para quem aplicasse em ações teria prejuízo em torno de R$ 3,00. Pequena queda em junho O mês de junho foi marcado pela forte intervenção do Banco Central no mercado de câmbio vendendo dólar para segurar a cotação e também ao elevar a taxa básica de juros da economia - a Selic - em 1,5 ponto porcentual para 18,25% ao ano. Dessa forma, os fundos cambiais registraram uma queda de 2,0% no mês passado. Os fundos DI destacaram-se com uma rentabilidade de 1,16%. Logo atrás ficaram os fundos derivativos - com ganho de 1,15% - e os fundos de renda fixa - com rendimento de 1,08%. Embora os fundos de ações melhorassem suas performances com relação ao mês de maio em 0,46%, obtiveram, novamente, queda de 1,23%, devido às constantes quedas do Ibovespa - índice que mede a valorização das ações das empresas mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

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