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Governo pode adiar novas concessões às teles

O governo já admite a possibilidade de adiar a assinatura dos novos contratos de concessão das operadoras de telefonia fixa e da vigência da terceira revisão das metas do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III), que vigorariam a partir de 1.º de janeiro de 2011. Depois de uma reunião com os presidentes das concessionárias, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, disse que o governo está disposto a negociar com as empresas sobre o cumprimento das novas metas, desde que sejam retiradas as ações judiciais que questionam o PGMU III e a reativação da Telebrás. "Como o tempo é curto, talvez tenha de haver adiamento", admitiu Filardi. Segundo o ministro, as empresas não resistiram à hipótese de retirar as ações da Justiça para dialogar com o governo. Os contratos e o PGMU III teriam de ser assinados até 31 de dezembro, mas, diante do impasse com as empresas, o ministro explicou que pode ser negociada a assinatura de um aditivo aos contratos, com as novas metas, havendo um consenso entre as partes. No PGMU III há três pontos polêmicos, segundo Filardi: o custo das metas e a forma de financiamento; divergências sobre o conceito de backhaul (infraestrutura de rede); e telefonia rural. Hoje será realizada uma reunião entre técnicos das concessionárias e do ministério para se discutir um acordo.

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