Hortifrutigranjeiros: maior alta de 2000

Pesquisa do InformEstado mostrou a maior alta do ano nos preços dos produtos agrícolas na semana passada. Isso se deve às geadas que atingiram as plantações do Sul do País. Nos supermercados, subiram, em média, 9% e, nas feiras livres, 9,56%.

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Por Agencia Estado
Atualização:

As geadas que castigaram as plantações dos Estados do Sul e do Sudeste no início da semana foram o principal fator que levou os preços das verduras, legumes, ovos e frutas a dispararem: ficaram 9% acima dos registrados na semana passada nos supermercados e 9,56% nas feiras livres, segundo levantamento do InformEstado. Durante o ano, as maiores altas dos hortifrutigranjeiros haviam sido registradas nas feiras, em 22 junho (4,26%), e nos supermercados em 24 de fevereiro (2,72%). Dos 40 itens pesquisados, 30 registraram alta de 13 a 20 de julho. Confira alguns preços e aumentos O quilo do tomate comum subiu 42,86% nos supermercados e 30,11% nas feiras. O alface liso teve alta de 25% nos supermercados e 22,81% nas feiras, ficando com preço médio de R$ 0,70. O quilo da berinjela ficou 31,03% mais caro nos supermercados e 8,28% nas feiras. O espinafre subiu 9,3% nos supermercados e 25,24% nas feiras. A diferença entre as variações de preços deve-se principalmente ao fato de os supermercados adquirirem as mercadorias com mais antecedência e as conservarem por tempo maior em exposição. A variação de preço dos hortifrutigranjeiros, na semana passada, foi negativa em 0,40% nos supermercados e teve pequena alta de 0,67% nas feiras livres. Aumento maior que o esperado Em média, o aumento por item ficou abaixo dos 20% considerados razoáveis pelo secretário da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles. Somente as verduras ficaram 22,97% mais caras nas feiras livres. Os legumes registraram alta de 9,31%, ovos, 8,05% e frutas, 2,54%. Nos supermercados os aumentos foram de 16,21% para os legumes, 10,47% para as verduras e 1,93% para as frutas. Veja a seguir: a Fipe já refaz os cálculos da inflação por conta da alta de alimentos

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