Pesquisa da Serasa sobre a inadimplência da pessoa física em julho mostrou uma ligeira alta de 2,6%, na comparação com o mês anterior de junho. O aumento foi verificado após a queda de 12,8% na inadimplência de pessoa física em junho deste ano, frente a maio. Na comparação com igual período do ano passado, a alta na inadimplência dos consumidores foi mais expressiva, de 16,3%. Nos primeiros sete meses de 2006, também houve aumento no indicador. Na comparação com o mesmo período de 2005, a inadimplência de pessoa física cresceu 15,5%. Ainda no mês de julho de 2006, as dívidas com cartões de crédito e financeiras tiveram o maior peso na inadimplência dos consumidores, com participação de 33,7%, percentual inferior ao registrado em julho de 2005, que foi de 34,9%. O segundo maior índice na representatividade da inadimplência de pessoa física, em julho de 2006, foi o de cheques sem fundos, que teve participação de 31,8%, inferior à registrada em julho de 2005, que foi de 32,7%. Segundo a Serasa "as dívidas com os bancos registraram a terceira maior participação no indicador, 31,6%, em julho de 2006. No mesmo mês de 2005, esses registros tiveram peso de 29,8%. Os títulos protestados tiveram participação de 2,9% na inadimplência dos consumidores, em julho de 2006, enquanto no sétimo mês de 2005, o peso dos protestos foi de 2,6%". O valor médio dos casos de cheques sem fundos de pessoa física, nos primeiros sete meses de 2006, foi de R$ 575,06. Já o valor médio dos títulos protestados, no mesmo período, foi de R$ 784,84, enquanto os registros de dívidas com o sistema financeiro tiveram um valor médio de R$ 1.108,16 e os registros de dívidas com cartões de crédito e financeiras, de R$ 303,55. Sobre os primeiros sete meses de 2005, houve um aumento de 8,8% no valor médio dos casos de cheques sem fundos e uma alta de 6,6% no valor das anotações de protestos. O valor médio das dívidas com cartões de crédito e financeiras aumentou 18,3% em relação aos sete primeiro meses de 2005, e o valor das dívidas com os bancos registrou uma alta de 7,6%.
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