O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,14% no período encerrado em 15 de julho, contra alta de 0,06% na semana anterior. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, dos sete grupos que compõem o indicador, cinco registraram aumento ou queda menos intensa de preços. O resultado anunciado hoje ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que estimavam resultado entre -0,05% a + 0,22%. A principal influência para aceleração do índice foi a alta de preços no grupo habitação (de 0,42% na semana anterior para 0,61%). Os outros quatro grupos a apresentarem aumento de preços foram saúde e cuidados pessoais (de 0,28% para 0,36%); educação, leitura e recreação (de 0,18% para 0,34%); transportes (de 0,01% para 0,09%). A alimentação sai de queda de 0,60% para queda de 0,54%. Um único grupo apresentou recuo de preços: vestuário (de 0,63% para 0,19%). Despesas diversas permaneceram com a mesma taxa do IPC-S anterior: 0,25%. Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram as tarifa de telefone residencial - assinatura e pulsos (2,04%); mamão da amazônia (17,41%); e empregada doméstica mensalista (2,66%). Já as mais expressivas quedas de preço foram em batata inglesa (-25,85%); leite tipo longa vida (-2,76%) e cenoura (-12,11%).
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