Jornalista do 'Estado' vence prêmio de agricultura

Com matéria sobre cafés especiais, Paulo Beraldo foi um dos vencedores da primeira edição do Prêmio Café Brasil de Jornalismo

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Por Redação
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SÃO PAULO - O repórter Paulo Beraldo, do Estado, foi um dos vencedores da primeira edição do Prêmio Café Brasil de Jornalismo. O concurso recebeu 57 trabalhos das cinco regiões do País nas categorias TV, Impresso, Internet e Rádio.

A reportagem "Aceita um cafezinho?", escrita pelos jornalistas Paulo Beraldo e Mariana Machado, traz à tona o avanço da produção de cafés especiais no Brasil. A matéria expôs a opinião de dirigentes de cooperativas, entidades, federações, produtores e baristas sobre o crescimento da produção de cafés de alta qualidade no País. 

Premiação recebeu 57 trabalhos de todas as regiões do País. Foto: Organização das Cooperativas Brasileiras/Reprodução

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Na cerimônia de premiação, realizada em Brasília na terça-feira, 5, a simplicidade do título da matéria escondia a complexidade por trás da evolução da cafeicultura brasileira demonstrada no trabalho. 

"A ideia foi mostrar o caminho percorrido pelo produto do campo à xícara", diz Paulo Beraldo, que também é editor do site De Olho no Campo, onde o trabalho foi publicado. "Participar de uma premiação tão importante é uma honra, especialmente por estar representando um site que é um projeto pessoal, independente". 

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A jornalista Mariana Machado, que também passou pelo Curso Estado de Jornalismo, um dos mais tradicionais programas de treinamento do País, diz que participar da premiação é um incentivo a mais. "Fechar o ano com este prêmio é emocionante e com certeza motiva a continuar com o bom trabalho". 

Os jornalistas Paulo Beraldo e Mariana Machado foram os vencedores da categoria Internet, com reportagem sobre cafés especiais. Foto: Organização das Cooperativas Brasileiras/Reprodução

Cafés especiais. A produção mundial de café em 2016 foi de 150 milhões de sacas e o Brasil, o maior produtor, foi responsável por um terço dessa quantidade. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) classifica os cafés brasileiros em três tipos: tradicional (de qualidade aceitável e preço acessível), superior (com atributos diferenciados e preço médio) e gourmet (cafés raros e exclusivos). Em 2000, não havia nenhum café gourmet. Hoje, há cerca de 180 marcas nesse segmento.

Na última década, a procura por café cresceu por volta de 2% ao ano, enquanto o mercado de cafés especiais avançou em patamares próximos de 15%, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). 

Em 2016, as exportações de cafés diferenciados somaram 5,9 milhões de sacas, cerca de um quinto do total embarcado no ano. Apesar de a demanda variar, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Bélgica destacam-se pelas compras. 

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Concurso. Com o tema “a importância das cooperativas na sustentabilidade da cafeicultura brasileira”, o prêmio foi organizado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul). O concurso teve apoio institucional da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).

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