Foto do(a) blog

Veja o que você não vê

Opinião|Vero Latte - uma estória de verdade

Prológo

PUBLICIDADE

Por Claudia Miranda Gonçalves
Atualização:

 

Hoje, eu quero escrever sobre coragem e verdade. Coragem de enfrentar uma mudança brusca e verdade para fazer justiça ao seu propósito de vida.

Sim, o texto de hoje conta uma história real, um processo de coaching que me orgulha muito e que me faz continuar acreditando no potencial de realização de quem usa o coração para dosar a razão.

Que essa história possa inspirar sonhos de verdade.

A verdade tem gosto de Vero Latte.

 Foto: Estadão

PUBLICIDADE

Mariana (@verolattegelato) tem um sempre sorriso no rosto e a serenidade daqueles que sabem ponderar, ouvir e tornar decisões difíceis com leveza. Teria sido uma excelente juíza, se não tivesse se questionado quando estava quase lá. Chegou até mim, falando em certo e errado, em opção segura, em expectativas, em aceitação; mas seus olhos brilhavam quando ela, também, falava em felicidade, em acreditar, em viver o presente, em eternizar momentos.

Publicidade

Em nossos encontros, desconstruímos sua identidade e algumas crenças, abrimos espaço para explorar o novo. Afinal, ela chegou apenas sabendo o que não queria mais... Ela foi em busca de novas possibilidades, fez e desfez algumas tentativas e enfim nasceu a Vero Latte Gelato. De verdade, foi uma honra ser coach de Mariana, acompanhá-la neste percurso incerto em que as  chances pareciam mais desfavoráveis que qualquer outra coisa.

Há alguns dias, quando voltamos a conversar sobre o nosso processo de coaching (logo que decidi escrever este texto), perguntei como ela resumiria nossos encontros e ela me deu de presente a palavra superação. Ela explicou:

"Eu estava assustada em contestar o que eu acreditava que queria".

Fiquei pensando em uma palavra para devolver a ela todo o significado do termo superação. Durante esta busca, lembramos de uma de nossas sessões em que ela me questionou sobre um quadro, que tenho pendurado na parede do escritório há muitos anos.

 

- "Cláudia, o que é esta bicicleta?", ela me perguntou naquele dia.

Publicidade

o quadro Foto: Estadão

Eu respondi:

 

- "A bicicleta, Mariana, é um meio de locomoção onde nos sentimos mais livres para seguirmos nossos caminhos."

 

Mariana concordou, foi embora e encontrou na liberdade um caminho para ser ainda mais feliz. Hoje, se alguém a pede uma definição para empreendedorismo, ela abre um daqueles sorrisos e diz:

 

- "Empreender é ser livre."

 

Mariana, superação é pouco para você, o que você nos ensina é liberdade; sempre. Liberdade de misturar capim limão e brigadeiro; liberdade de continuar fazendo à mão, mesmo com uma produção em expansão; liberdade de parar tudo para colocar uma mesa linda e charmosa; liberdade para inspirar uma sobremesa em um almoço corrido; liberdade para transformar cor em sabor; liberdade para ser feliz todo dia.

Publicidade

 

Epílogo

 

Me desculpe se você esperava que eu contasse toda a história empreendedora da Mariana neste texto. Dizer que ela começou na varanda do seu apartamento, fazendo um gelato saudável (um alimento nutritivo de verdade), com o cuidado em escolher e harmonizar os melhores e mais surpreendentes ingredientes. Que a Vero Latte Gelato cresceu e hoje tem uma loja/showroom no Campo Belo, SP, e quiosque em um dos shoppings mais legais da cidade, além de 30 pontos de vendas. Que ela conquistou e encantou clientes como Carla Amorim,Tiffany & Co,  L´Occitane Brasil e tantas outras marcas de fazer inveja nos mais nobres concorrentes. Que seu gelato participa das festas mais badaladas do Brasil e que encanta até quem já provou de um tudo nessa vida.

 Foto: Estadão

Sim, este poderia ter sido um texto incrível, pois história é o que não falta à Vero Latte mas, sabe, não é isso que realmente importa aqui. O que eu queria contar nesta história é que basta ser fiel às suas verdades para ser bem-sucedido na sua missão.Então, se algum dia você cruzar com um Vero Latte Gelato por aí, solte as mãos, continue pedalando e sinta o gosto da liberdade que supera a razão.

Opinião por Claudia Miranda Gonçalves
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.