O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse há pouco que a trajetória de juros no Brasil é declinante tanto na taxa básica (Selic) quanto na ponta (ao consumidor). De acordo com ele, a última redução nos juros aprovada pelo Copom só ocorreu porque o País está no 10º trimestre consecutivo em que cumpre as metas acertadas com o FMI. Em coletiva, Malan disse também que dentro da pauta prevista para o Congresso este ano será de importância vital a desoneração total das exportações e a complementação de emendas da reforma previdenciária, além de aprovação da Lei das S.A.. "Big-bang" - Malan afirmou acreditar no avanço da reforma tributária, ainda que o governo esteja enfrentando problemas na base. Segundo ele, a reforma não virá como um "big-bang", resolvendo todos os problemas de cumulatividade de impostos, como espera o empresariado. Para Malan, a principal proposta que deverá ser apresentada pelo governo para a reforma tributária será a unificação das legislações de ICMS. Indagado por um repórter se a emenda constitucional trará mudanças na cobrança do imposto, o ministro esquivou-se.
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