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Mantega diz que alta do PIB trimestral irá se prolongar

Foto do author Célia Froufe
Por Célia Froufe (Broadcast) e RENATA VERÍSSIMO E ADRIANA FERNANDES

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira que o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro continuará a ser maior a cada trimestre do que o resultado visto três meses antes. "O PIB tem sido maior a cada trimestre do que o trimestre anterior e essa trajetória vai ser mantida na economia brasileira. Isso será mantido o ano inteiro", projetou durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para tratar da unificação do ICMS interestadual.O ministro citou dados do primeiro mês de 2013. Ele lembrou que a produção industrial cresceu 2,5%, o que, anualizado, "dá bastante". Mantega salientou também que os investimentos, que tinham tido desempenho fraco em 2012, dão sinais de retomada. "Com isso, a trajetória do PIB vai se prolongar por 2013 e 2014 depois que fizemos todos os ajustes e tomamos todas as medidas."O ministro destacou, no entanto, que, para que o Brasil possa continuar nessa trajetória, é preciso que os fundamentos econômicos continuem sólidos. Ele citou a condução das políticas fiscal e monetária. "O desempenho do primário tem sido muito bom nos últimos anos. O resultado nominal tem melhorado. Não era muito bom no passado, mas o déficit fechou em torno de 2,5% em 2012", disse.Inflação sob controleO ministro da Fazenda disse que é importante ter a inflação sob controle para manter a solidez dos fundamentos econômicos do Brasil, e que os limites da meta não serão ultrapassados. "Temos cumprido rigorosamente os limites (do sistema de meta de inflação", afirmou. Segundo ele, é importante que a inflação não atrapalhe o consumo e nem o crescimento da economia, e que não haja intranquilidade."Para termos um crescimento sustentável é preciso que a gente continue com as desonerações e a reforma dos principais tributos brasileiros. "Temos tributos que já estão arcaicos e que já cumpriram o seu papel. Temos como meta a reforma do ICMS e do PIS e da Cofins para continuarmos aumentando a competitividade da economia brasileira."

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