Os mercados já estavam apreensivos com a crise política entre o governo e membros da base de sustentação no Congresso Nacional, que voltou a esquentar. Mas, além disso, fala-se na Argentina que governadores de províncias da Argentina não apoiarão as medidas de austeridade do novo ministro da Economia, Ricardo Lópes Murphy. Oposicionistas e até membros da base governista também estariam contra as mudanças aprovadas no ano passado no regime de previdência. Com isso, o pessimismo tomou conta dos mercados brasileiros. O dólar fechou em R$ 2,0530, com alta de 0,59%. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 1,04%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - fecharam o dia pagando juros de 16,370% ao ano, frente a 16,220% ao ano ontem. Nos Estados Unidos, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - fechou em alta de 1,20%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - fechou em queda de 2,48%.