Mercados: melhora dos ânimos com PIB e inflação

Os indicadores de inflação pouco pressionados apontam para uma possibilidade de corte da Selic na próxima reunião do Copom. Já o PIB encolheu menos do que era esperado pelo mercado. No cenário político, é aguardada a divulgação da próxima pesquisa eleitoral.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os mercados iniciam o dia reagindo às notícias sobre inflação e crescimento da economia. No entanto, a expectativa é, novamente, de que o ritmo dos negócios sigam em marcha lenta por causa do feriado da quinta-feira no Brasil. O PIB (que mostra o crescimento da economia) no primeiro trimestre encolheu 0,73%. As previsões variavam de uma taxa negativa entre 0,50% e 2,80%. Já os números de inflação vieram na ponta de baixo das previsões, indicando que poderá haver espaço para corte da taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O IPCA-15, indicador do IBGE que antecipa a tendência do IPCA mensal, ficou em 0,42%, no piso das projeções dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam alta de 0,40% a 0,60%. O IPC-Fipe da terceira quadrissemana de maio também mostrou desaceleração da inflação. O índice ficou em 0,06%, na ponta inferior das expectativas, que variavam de 0,04% e 0,15%. Com relação ao cenário político, o mercado aguarda o resultado da próxima pesquisa eleitoral, que deverá sair neste final de semana ou no começo da outra semana. Ontem, a pesquisa CNT/Sensus mostrou a queda do tucano para a terceira colocação, atrás de Garotinho. Apesar de parecer contraditório, o mercado financeiro pouco se abalou com a notícia. O Instituto Vox Populi, a pedido do PSDB, fará um levantamento entre os dias 29 e 30 deste. Os investidores acreditam que a partir de agora, o tucano vai melhorar nas pesquisas refletindo o efeito Rita Camata e a maior exposição de Serra na televisão. Hoje à noite vai ao ar a segunda das três inserções nacionais do PSDB previstas para este mês. Na quinta, dia 30, será veiculada a última inserção de maio. Há pouco, o dólar comercial estava sendo cotado a R$ 2,5230, em queda de 0,12% em relação ao fechamento de ontem. No mercado de juros, os contratos de DI futuro, com vencimento em janeiro, negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), pagam taxas de 18,750% ao ano frente aos 18,920% ao ano negociados ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está em alta de 1,09%.

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