O mercado financeiro respira mais aliviado nesta segunda-feira depois do resultado da pesquisa da Toledo&Associados, que mostrou o pré-candidato tucano, José Serra, em segundo lugar (22,8%), ainda bem distante de Lula, que se mantém folgado na liderança (39,4%) mas com boa margem de vantagem em relação a Ciro Gomes (13,8%) e Anthony Garotinho (12,6%). Há pouco, o dólar comercial estava sendo cotado a R$ 2,4820, em alta de 0,57% em relação ao fechamento de sexta-feira. No mercado de juros, os contratos de DI futuro, com vencimento em janeiro, negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), pagam taxas de 18,950% ao ano frente aos 19,080% ao ano negociados ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está em queda de 0,42%. O cenário político continuará sendo o principal combustível dos negócios. O mercado aguarda que os números da Toledo & Associados sejam confirmados pela pesquisa Datafolha, prevista para ser divulgada esta semana. O temor de que as revistas semanais trouxessem novas denúncias envolvendo José Serra também não se confirmou. A falta de notícias ruins está empurrando para baixo o risco Brasil, que recuava 1,40%, em 938 pontos. Já o C-bond mostrava valorização de 0,33%. O ambiente político não é o único motivo para os investidores se manterem mais avessos aos riscos. O atraso na aprovação da emenda que prorroga a CPMF, que tem efeito negativo sobre as contas públicas, o enfraquecimento da atividade industrial e as dúvidas em relação a recuperação da economia norte-americana recomendam cautela. Nos EUA, as bolsas operam em alta. O Dow Jones - índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - está em alta de 0,66%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática - opera com alta de 1,60%.
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