Bolsa de NY fecha em alta com indicadores positivos

Índice Dow Jones fechou em alta de 1,12%, a 12.287,04 pontos

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Por Renato Martins e da Agência Estado
Atualização:

O mercado de ações dos EUA fechou em alta, reagindo positivamente a indicadores de emprego e do setor de imóveis residenciais. O índice Dow Jones recuperou praticamente todas as perdas da quarta-feira; o S&P-500 teve seu sexto dia de ganhos nos últimos sete pregões e passou a acumular alta em 2011. Os volumes, porém, foram reduzidos, como é comum nos últimos dias do ano.

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O dia foi marcado pela sexta queda consecutiva dos contratos futuros de ouro, que chegaram ao fim do dia 18% abaixo das máximas de agosto. A Itália leiloou 7,02 bilhões de euros em bônus para 2022, mas com prêmio menor do que os níveis registrados no mês passado.

Comentando os indicadores de pedidos de auxílio-desemprego e de vendas pendentes de moradias, o estrategista Stephen Wood, da Russell Investments, observou que "o quadro geral é o de uma economia que está se recuperando perceptivelmente, mas não de maneira robusta. É como um viés de alta nos indicadores. Não teremos aquela recuperação em forma de V que os baby boomers estavam acostumados a ver".

As ações ligadas ao setor de construção estavam entre as que mais subiram (Masco +8,4%, Pulte Group +6,1%, Lennar +4,6%, DR Horton +4,4%); as das redes de lojas de materiais de construção também avançaram (Home Depot +1,2%, Lowe's +2,5%). No setor financeiro, as ações do Bank of America subiram 3,3% e as do JPMorgan Chase avançaram 2,4%.

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O índice Dow Jones fechou em alta de 135,63 pontos (1,12%), em 12.287,04 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 23,76 pontos (0,92%), em 2.613,74 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 13,38 pontos (1,07%), em 1.263,02 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 88,64 pontos (1,20%), em 7.485,63 pontos.

Os preços dos títulos do Tesouro dos EUA subiram, com correspondente baixa nos juros. Apesar de indicadores positivos e da redução da demanda por Treasuries relacionada à "fuga para a qualidade", compras de fim de mês para composição de carteiras derem sustentação aos preços, em dia de volume reduzido de negócios.

Segundo o estrategista Adrian Miller, da Miller Tabak, "a tendência ainda é de juros mais baixos e preços mais altos, porque a Europa ainda será um espinho para o mercado em 2012". As informações são da Dow Jones.

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