Num dia marcado pela volatilidade, o Ibovespa bateu o 15º recorde de pontuação do ano, 39.239, em alta de 0,29%, passando a acumular valorização de 1,63% em março e de 17,29% no ano. O dólar caiu 0,05%, para R$ 2,111, na roda da BM&F e fechou estável em R$ 2,112 no balcão, enquanto o paralelo recuou 0,57%, para R$ 2,257. Os juros futuros projetaram queda, o risco país subiu 0,92%, para 219 pontos, e o A-Bond perdeu 0,40%, vendido com ágio de 11,30%. Mais uma vez, a Bovespa operou sem tendência firme, acompanhando o comportamento de Wall Street, onde o Dow Jones caiu 0,04%, a Nasdaq, 0,37% e o S&P 500, 0,15%. O movimento financeiro foi de R$ 2,052 bilhões. "O mercado só vai definir alguma tendência depois da reunião do Copom, a não ser que aconteça alguma coisa inesperada em Nova York", comentou um operador. Quanto à possibilidade de um corte modesto da taxa Selic, outro operador ironizou: "O Brasil tem um risco país próximo dos 200 pontos, mas tem uma taxa de juro condizente com um risco de 2 mil pontos". O Ibovespa chegou a cair 1,05% na mínima do dia, mas reagiu puxado pelo papel de maior peso no índice, Petrobrás PN, que subiu 0,66% e girou R$ 216 milhões. O papel da estatal foi mais uma vez beneficiado pela alta do petróleo futuro. O dólar operou em alta de manhã e em queda à tarde, influenciado pela melhora do cenário externo e pelo fluxo cambial positivo. No mercado futuro, os seis contratos negociados projetaram queda. Novamente o Banco Central foi seletivo no leilão de compra e as instituições "dealers" que tiveram suas propostas recusadas foram a mercado ofertar moeda, reforçando a queda das cotações. Acredita-se que o BC comprou mais de US$ 250 milhões, pagando R$ 2,114. Já na operação de swap reverso, o BC vendeu a oferta integral de US$ 213,3 milhões.