Bovespa fecha com perda de 0,09%, após recordes

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo registrou mais um recorde hoje, o de pontos durante um pregão (intraday), mas no fim dos negócios cedeu ao movimento de realização de lucros e fechou em leve baixa. O Ibovespa, principal índice da Bolsa, recuou 0,09% e fechou aos 48.710 pontos. No melhor momento do dia, subiu 1,20%, para 49.339, nova máxima histórica. Os investidores aproveitaram mais essa valorização durante o dia, que se seguiu ao fechamento em nível recorde por sete vezes este mês, e venderam ações nos minutos finais dos negócios, para embolsar os lucros. O movimento foi em direção contrária ao que se viu em Nova York, onde o índice Dow Jones encerrou em nível recorde de pontos. Neste dia atípico, a Bovespa foi refém do vencimento de contratos futuros de índice, que fizeram disparar o volume de negócios, para R$ 14,5 bilhões. O valor é um dado preliminar, mas, se confirmado, representará recorde. O volume máximo anterior, de R$ 14,3 bilhões, foi registrado em 14 de fevereiro, também um pregão de vencimento de índice futuro. Quedas Pesou sobre o Ibovespa a realização de lucro das commodities metálicas, que provocaram a queda de 0,99% no valor das ações preferenciais classe A da Vale do Rio Doce, papéis de importante peso no índice. Entre as baixas do dia, também se destacaram Petrobras PN, que perdeu 0,98%, Ipiranga PN, que cedeu 1,57%, e Braskem PNA, que recuou 1,23%. Os papéis reagiram à determinação de ontem à noite do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de que a Petrobras, Braskem e Ultra garantam a reversibilidade da compra da Ipiranga, anunciada no dia 19 de março. Com isso, o Cade impede as companhias de tomarem qualquer decisão estratégica ou comercial que afetem as empresas do Grupo Ipiranga. A medida valerá até que o conselho julgue o mérito da aquisição e seu impacto na concorrência.

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