PUBLICIDADE

Publicidade

Cautela prevalece e petróleo cai a US$ 74,95

Queda ocorre após contratos terem registrado seu maior ganho semanal desde maio na semana passada, quando acumularam alta de 5,5%

Por Álvaro Campos e da

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda, mas permaneceram dentro de sua faixa de negociação recente, à espera de importantes dados econômicos que serão divulgados ao longo desta semana e do início da temporada de balanços nos Estados Unidos.Os contratos de petróleo negociados na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) com entrega para agosto fecharam em queda de US$ 1,14, ou 1,50%, a US$ 74,95 o barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para agosto - que expira na quinta-feira - fechou em queda de US$ 1,05, ou 1,41%, a US$ 74,37 por barril."O mercado está dentro de uma ampla faixa de negociação e agora nós estamos exatamente no meio dessa faixa", disse Andy Lebow, analista da MF Global. Segundo ele, no momento existem poucos fatores influenciando os preços, tanto para o território positivo quanto para o negativo. Além disso, os dados econômicos que devem ser divulgados nesta semana - que incluem informações sobre as vendas no varejo e a produção industrial nos EUA - deixaram os operadores preocupados por conta dos indicadores mais fracos que o esperado divulgados recentemente.A queda de hoje aconteceu após os contratos do petróleo terem registrado seu maior ganho semanal desde maio na semana passada, quando acumularam alta de 5,5% na Nymex, auxiliados por uma grande redução nos estoques de petróleo dos EUA e pelo avanço nos mercados de ações, que têm servido como indicador para a demanda.Mesmo com essa alta acumulada, os preços do petróleo não saíram da faixa entre US$ 70 e US$ 80 o barril. O fato de o petróleo não ter conseguido registrar uma alta mais significativa durante a temporada de viagens nos EUA, quando a demanda por gasolina sobe, deixa alguns receios de que a próxima tendência para o petróleo possa ser de queda. As informações são da Dow Jones.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.