Competição é desafio para futuro das bolsas, diz WFE

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Por Agencia Estado
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O papel de uma bolsa de valores mudou significativamente nos últimos anos, principalmente devido ao novo ambiente competitivo, e isso significa muitos desafios para a Federação Mundial de Bolsas (WFE, na sigla em inglês). A opinião é do presidente da Bolsa Italiana, Massimo Capuano, que foi oficialmente nomeado presidente da entidade ontem à noite, durante 46ª Assembléia Geral da WFE, em São Paulo. ?A nova arena da competição criou necessidades para os nossos clientes?, disse Capuano, afirmando que as bolsas podem aproveitar a oportunidade para inovar nos mercados de derivativos e na oferta de serviços. ?Nossos clientes hoje são mais globais e precisam, por exemplo, de mais atividades cross-borders.? Para ele, essas negociações transnacionais são ?mais que uma tendência, são realidade?. O comércio eletrônico, segundo o novo presidente WFE, também ?já virou commodity?. Capuano avalia que as negociações de fusão entre as principais bolsas do mundo são o resultado natural de um processo iniciado com a desmutualização e o lançamento de ações das bolsas no mercado. Ele destacou, no entanto, que esse movimento levanta questões, principalmente referentes à regulamentação, e que a WFE pode contribuir. ?São muitos reguladores para uma única bolsa?, disse. ?A WFE pode procurar entender melhor esses avanços e dar aos players do mercado um fórum específico de discussão das questões mais importantes e de como elas poderiam ser superadas." Capuno, que era vice-presidente da WFE, assume o novo cargo em janeiro, para um mandato de dois anos, em substituição ao presidente da Bolsa de Tóquio, Taizo Nishimuro. O presidente da Chicago Board Options, William J. Brodsky, foi escolhido para o cargo de vice-presidente e será o primeiro líder de uma bolsa de derivativos a assumir essa posição na WFE.

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