Dólar comercial abre em alta de 0,79% a R$ 1,657

O dólar à vista negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) avançava 0,74%, para R$ 1,6567

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Por Cristina Canas (Broadcast) e da Agência Estado

Depois de ultrapassar US$ 1,40 na sexta-feira, o euro perdeu fôlego durante o carnaval e, por volta das 13h45, era cotado a US$ 1,39, o que deve se refletir nos negócios domésticos do mercado de câmbio. Mas é a apreensão interna com a possibilidade de a equipe econômica lançar mão de novas medidas cambiais que deve determinar o rumo dos negócios com moedas nesta Quarta-feira de Cinzas. Às 13h45, o dólar comercial subia 0,79%, para R$ 1,657. O dólar à vista negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) avançava 0,74%, para R$ 1,6567.A perspectiva dos operadores é de um pregão "travado". "A liquidez e a oscilação das cotações devem ser baixas, com os investidores esperando uma ação do governo", disse um especialista, acrescentando que na abertura as cotações do dólar ante o real devem situar-se entre a estabilidade e uma pequena alta, somando a recuperação que a moeda norte-americana registrou no exterior ante o euro e também em relação a outras moedas nos últimos dias às perspectivas domésticas.No Brasil, na sexta-feira, o dólar comercial encerrou o pregão a R$ 1,644. Na semana passada, a moeda norte-americana perdeu 1,14% ante o real, a despeito de o Banco Central ter mostrado agressividade com 15 leilões de dólar, nas três modalidades que vem utilizando: à vista, a termo e swaps reversos.E foi isso que alimentou os rumores de novas alterações nas regras cambiais. Até porque, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, afirmou, recentemente, que um dos maiores problemas do governo é o câmbio, que preocupa mais do que a inflação.Mas há quem discorde da iminência de medidas cambiais. "Tá parecendo mais uma atuação no grito porque não há muito a fazer", disse um operador. Para ele, a ação mais eficiente do governo no câmbio seria no sentido de desonerar as exportações. O mercado, no entanto, comentou na semana passada, e continua hoje, a discutir outras possibilidades: as compras pelo Fundo Soberano do Brasil, a quarentena para capital estrangeiro e um terceiro aumento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A conferir.

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