As Bolsas de Nova York abriram o dia em alta, em um dia marcado por uma agenda fraca nos Estados Unidos e no exterior. Na Europa, apesar dos temores em relação à zona do euro (que reúne os 16 países que utilizam o euro como moeda), a Irlanda caminha para executar seu plano de austeridade fiscal. Às 12h58 (horário de Brasília), o índice Dow Jones registrava alta de 0,10%, o Nasdaq subia 0,28% e o S&P-500 avançava 0,18%. Nos EUA, a aprovação da extensão para todos dos cortes de impostos adotados no governo de George W. Bush, que venceriam no próximo dia 31, desagradou os Democratas, mas começa a ser vista com bons olhos por alguns economistas, como os do Goldman Sachs, que avaliaram que o acordo acabou sendo "bem mais positivo" do que eles imaginavam. Também foi aprovado, desta vez no Parlamento da Irlanda, a proposta para o orçamento de 2011, por 82 a 78 votos, um passo fundamental para que o país avance na direção de austeridade fiscal e tenha o socorro financeiro de 85 bilhões de euros do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE). Entre as empresas, a companhia biofarmacêutica Orexigen e a Takeda Pharmaceutical informaram que um comitê do Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos EUA, deram aval para a nova pílula para dieta Contrave para tratamento de obesidade. O aval dado pela FDA à Orexigen favorece também a Vivus. A empresa está preparando uma resposta à FDA ao remédio para dieta Qnexa, depois de a droga ter sido rejeitada pela FDA. A Texas Instruments disse ter estreitado ontem as projeções de lucros e receita para o quarto trimestre deste ano, para a faixa de US$ 0,61 a US$ 0,65 por ação. Já a Netflix informou que fechou acordo com a Walt Disney para transmitir alguns programas pela internet. A varejista Home Depot disse que espera lucro ajustado de US$ 1,97 por ação em 2010, acima do US$ 1,95 estimado por analistas.