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Metrô de SP: BNDES libera R$ 2,9 bi para obras da Linha 6/Laranja

Desembolso para a concessionária Linha Universidade, que toca as obras, faz parte de um empréstimo total de R$ 6,9 bi

Por Vinicius Neder
Atualização:

RIO - A Concessionária Linha Universidade, que toca as obras e ficará com a operação da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, numa parceria público-privada (PPP) com o governo do Estado, recebeu esta semana os primeiros R$ 2,9 bilhões do empréstimo de R$ 6,9 bilhões firmado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com investimento total de R$ 18 bilhões, o projeto - iniciado em 2015, paralisado no ano seguinte e retomado em outubro de 2020, após a construtora espanhola Acciona assumir a PPP - deverá ficar pronto em 2025.

Desembolso para a concessionária Linha Universidade, que toca as obras, faz parte de um empréstimo total de R$ 6,9 bi Foto: Werther Santana/Estadão

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Mesmo após o desmoronamento que abriu uma cratera num dos canteiros de obra, na Marginal do Tietê, no início deste ano, a Acciona reafirmou o prazo de conclusão nesta quinta-feira, 4. No mês passado, o governo do Estado anunciou que a máquina tuneladora, popularmente conhecida como “tatuzão”, retomaria, ainda este mês, as escavações no sentido sul da linha. A aceleração das obras em outras frentes garantiria o cumprimento do prazo.

O empréstimo de R$ 6,9 bilhões está no rol dos dez maiores da história do BNDES, mas tem um modelo diferente do adotado historicamente pela instituição de fomento. As principais inovações, segundo o BNDES, são as garantias com base no próprio projeto, em vez de fianças ou ativos das empresas, e um contrato de construção - conhecido no mercado como EPC, conforme a sigla, em inglês, para engenharia, gestão de compras e construção - que coloca na conta da construtora, e não da concessionária, riscos como elevação de gastos ou atrasos nas obras.

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