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Mineradora brasileira que produz lítio para baterias lidera ranking de Bolsa canadense

Empresa produz lítio, insumo usado na produção de baterias para veículos elétricos, e cresceu 250% na capitalização de mercado

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Por Redação
Atualização:

A Bolsa de Valores de Toronto destacou, em seu ranking Venture 50 de 2023 – que exalta as empresas de melhor desempenho do Canadá e do mundo – a Sigma Lithium. É uma mineradora com gestão brasileira, que ficou na primeira colocação do ranking, tendo um crescimento de 250% na capitalização de mercado e um aumento de 193% no preço das suas ações.

Os destaques dos outros setores avaliados pelo ranking ficaram com empresas canadenses. Em Energia, foi a Southern Energy Corporation; em tecnologia limpa, a First Hydrogen Corporation; em indústrias diversificadas, a The Westaim Corporation; e em tecnologia, a Kraken Robotics Inc.

Empresa brasileira produz lítio para baterias de carros elétricos.  Foto: Marcos Camargo/GWM

As empresas da Venture 50 de 2023, ressalta o ranking, apresentaram um retorno financeiro médio de 73% e registraram um aumento médio de capitalização de mercado de 145%. O desempenho foi especialmente forte entre as empresas de mineração e energia, que cresceram 174% e 89% respectivamente, comparado ao crescimento combinado de 34% entre outros setores.

América Latina

No ranking, metade das empresas de mineração da lista deste ano tem propriedades na América Latina, sinal da importância da região para metais de base e bateria.

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A Sigma Lithium produz lítio, insumo usado na produção de baterias para veículos elétricos. A empresa, depois de entrar na Bolsa de Toronto, passou a ter ações negociadas também na Nasdaq (Estados Unidos) em setembro de 2021, buscando o mesmo mercado onde já estavam listadas rivais que também buscam a liderança internacional no segmento.

Em agosto de 2022, o Ministério de Minas e Energia calculou que a produção de lítio e de seus derivados, que deverá ser mais demandada numa economia de baixo carbono, receberia investimentos de cerca de R$ 15 bilhões até 2030 apenas no Vale do Jequitinhonha, região do norte de Minas que concentra a maior parte das reservas minerais conhecidas para produção de lítio no País.

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