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Mourão diz que ajuste fiscal segue como 'pilar da política econômica' do País

Vice-presidente disse que apesar do momento atual ser desafiador, não se pode 'perder de vista as reformas estruturais' que foram enviadas por Paulo Guedes ao Congresso

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Foto do author Marlla Sabino

BRASÍLIA - O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira, 13, que o ajuste fiscal e aumento da produtividade continuam sendo os principais pilares da política econômica brasileira. Durante participação no 39ª Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), ele afirmou que o governo segue empenhado em garantir a retomada sustentável da economia o mais breve possível.

"Embora o mundo passe por um momento desafiador, não podemos perder de vista as reformas estruturais", disse Mourão, durante o encerramento do evento. Ele destacou as propostas de reformas administrativa e tributária enviadas ao Congresso pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Disse ainda que o presidente Jair Bolsonaro trabalha para levar adiante projetos de infraestrutura.

Mourão afirmou que a economia brasileira já mostra resultados de recuperação e crescimento. Foto: Romério Cunha/VPR

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Em um discurso para exportadores, Mourão afirmou a interação entre o governo federal e o setor privado é fundamental. Segundo ele, o comércio exterior é fundamental no crescimento e desenvolvimento de qualquer nação. "O Brasil está mais aberto do que nunca ao comércio exterior. O governo do presidente [Jair] Bolsonaro implementar medidas que visam facilitar cada vez mais esse fluxo cambial."

Ao citar a pandemia do novo coronavírus, Mourão afirmou que a crise sanitária acelerou mudanças e “agravou tensões e vulnerabilidades ao redor do mundo”. Ele também ressaltou medidas econômicas do governo do presidente Jair Bolsonaro, a quem citou nominalmente diversas vezes, nos últimos meses. "Cerca de 10% do nosso Produto Interno Bruto [PIB] foi canalizado para financiar medidas extraordinárias para diminuir os impactos da crise."

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Mourão afirmou que a economia brasileira já mostra resultados e disse que dados recentes do Ministério da Economia "são animadores". “Estima-se que nosso PIB deve encolher cerca de 4,8%, de acordo com previsão do Banco Central. É um número positivo, se comparado com as estimativas iniciais e também com a queda média prevista para economias latino americanas”, disse.

"O governo permanece com mensagem otimista, trabalhando para que a sustentabilidade e a economia do conhecimento propicie um novo ciclo de crescimento para o País, que tem como um dos principais vetores o comércio exterior. Temos uma oportunidade única de transformar a força disruptiva da pandemia em ímpeto para fomentar a criatividade, o empreendedorismo e o crescimento econômico."

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