Black Friday: Como consumidores e comerciantes podem ter mais segurança na data; leia o artigo

Sugere-se a tomada de cuidados envolvendo contrafação, mais conhecida como pirataria

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O dia 25 de novembro se aproxima e, com ele, uma data esperada por comerciantes e consumidores: a Black Friday. De acordo com a Neotrust, em 2021, no e-commerce, a Black Friday gerou o faturamento de R$ 5,419 bilhões, 5,8% a mais que em 2020. Também se observou aumento de 6,4% no tíquete médio das compras, a R$ 711,38. Categorias como moda, beleza e telefonia receberam o maior número de pedidos. Telefonia, eletrodomésticos e eletrônicos venderam produtos com maior tíquete médio.

Nota-se que os consumidores estão cada vez mais engajados no e-commerce. No entanto, para que a data seja devidamente aproveitada, sugere-se a tomada de cuidados, especialmente envolvendo contrafação, popularmente conhecida como pirataria.

Pirataria prejudica tanto os consumidores como as empresas Foto: Manuel Bruque/EFE

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Para os comerciantes e titulares das marcas, os danos surgem no desvio da clientela e impactos às suas reputações, pois os produtos contrafeitos possuem qualidade inferior. Já os consumidores podem ser enganados e terem a saúde colocada em risco. Por não atenderem a parâmetros mínimos de segurança, produtos contrafeitos podem causar curtos-circuitos ou serem compostos por substâncias nocivas.

Para comprar com segurança, recomenda-se que os consumidores busquem por lojas oficiais ou com boa reputação, além de evitar ofertas com valores estranhamente baixos. Ainda, a ausência de políticas de proteção de dados no e-commerce e o uso de websites com menos camadas de proteção colocam os dados dos consumidores em risco, deixando-os mais suscetíveis a golpes e fraudes.

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Para os titulares das marcas, recomenda-se a manutenção de uma estratégia contínua de proteção à propriedade intelectual, com reforço de medidas próximas a datas com maior fluxo de vendas, como a organização de buscas e apreensões e reforços no monitoramento do mercado.

No e-commerce, a repressão à contrafação é mais desafiadora pela ampla possibilidade de dispersão dos produtos. Nesse caso, a solução se dá com a associação do conhecimento jurídico ao uso da tecnologia envolvendo inteligência artificial no monitoramento online e apresentação de denúncias contra anúncios suspeitos. Quando o titular é ativo no monitoramento, o mercado daquele produto se educa e a contrafação àquela marca diminui no decorrer do tempo.

O mercado ilegal também deixa de recolher bilhões em impostos por ano, o que gera danos à sociedade. A proteção da propriedade intelectual é essencial para o desenvolvimento do País na medida em que atrai investimentos e estimula a inovação. Assim, a atenção à contrafação é relevante a todos. /SÓCIO DA DANIEL ADVOGADOS. É MESTRE EM PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVAÇÃO

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