O Banco do Povo da China puxou a taxa oficial do yuan para baixo em relação ao dólar nesta quarta-feira, ao fixar a paridade central do dólar em relação ao yuan em um nível levemente superior ao de terça-feira. O movimento foi seguido no mercado de balcão chinês, onde o dólar operou muito próximo da taxa de paridade central contra o yuan, mas com a demanda de exportadores chineses o yuan se valorizou modestamente e o dólar terminou o dia em leve baixa em relação à cotação do fechamento do mercado de balcão ontem.
Participantes destacaram que a ausência de uma demanda forte por yuans dos grandes bancos estatais, por meio dos quais o banco central normalmente sinaliza sua preferência para a direção do mercado, limitou avanço maior da moeda chinesa.
A volatilidade também diminuiu nesta quarta-feira. O dólar operou em margem estreita contra o yuan, próximo da paridade central fixada pelo BC, a 6,8102 yuans por dólar, no terceiro pregão após a instituição anunciar intenção de flexibilizar o câmbio. Ontem, o BC havia fixado a paridade central a 6,7980 yuans por dólar, recorde de baixa. Na segunda-feira, primeiro dia de operação da moeda após o anúncio da flexibilização, o BC manteve a taxa de paridade central no mesmo nível da sexta-feira, a 6,8275 yuans.
Traders disseram estar claro que o banco central quer mostrar que o yuan pode se mover para cima e para baixo, ao mesmo tempo em que trabalha para deter os especuladores. "Acredito que o banco central quer aumentar a flexibilidade dos movimentos do yuan sem dar uma indicação de direção", afirmou um trader em Xangai.
No mercado de balcão, o dólar estava a 6,8124 yuans próximo às 6h30 (de Brasília), abaixo do fechamento a 6,8135 yuans ontem. O dólar oscilou entre 6,8070 yuans e 6,8208 yuans. As informações são da Dow Jones.
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