Déficit comercial dos EUA cai a US$ 45,76 bi em fevereiro

As exportações cederam 1,4% em fevereiro e as importações, 1,7%

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Por Cynthia Decloedt (Broadcast), Clarissa Mangueira e da Agência Estado

O déficit comercial dos Estados Unidos caiu 2,6% em fevereiro, para US$ 45,76 bilhões, na comparação com o déficit de US$ 46,97 bilhões de janeiro, informou o Departamento do Comércio. O déficit de janeiro foi revisado de US$ 46,34 bilhões informado anteriormente. O resultado de fevereiro superou a previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones, de déficit de US$ 44,3 bilhões.

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O déficit real, ajustado à inflação, dado que os economistas utilizam para medir o impacto do comércio no PIB, caiu para US$ 49,46 bilhões em fevereiro, de US$ 50,25 bilhões em janeiro.

As exportações cederam 1,4% em fevereiro, para US$ 165,12 bilhões, de US$ 167,54 bilhões em janeiro. As importações cederam 1,7% para US$ 210,88 bilhões, de US$ 214,51 bilhões em janeiro.

Com os preços do petróleo superando US$ 110,00 o barril pela primeira vez em dois anos e meio no mercado futuro, os EUA cortaram as importações de energia. A conta norte-americana das importações de petróleo cedeu para US$ 21,13 bilhões em fevereiro, de US$ 24,51 bilhões em janeiro - com o preço médio do barril de petróleo registrando um salto de US$ 2,83 para US$ 87,17 o barril, o mais elevado desde outubro de 2008. Em volume, as importações de petróleo caíram para 242,37 milhões de barris em fevereiro, de 290,67 milhões de barris em janeiro. Os EUA pagaram US$ 27,24 bilhões por todos os tipos de importações relacionadas a energia, abaixo dos US$ 32,16 bilhões de janeiro.

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Preço dos importados

Os preços das importações nos EUA estenderam sua alta em março, apresentando o maior aumento mensal desde junho de 2009, conduzidos pela elevação dos custos do petróleo e dos alimentos.

Os preços dos bens importados pelos EUA avançaram 2,7% em março em comparação com o mês anterior, depois de subirem 1,4% em fevereiro e 1,5% em janeiro, afirmou o Departamento do Trabalho. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam alta de 2,1% dos preços em março, em termos mensais.

Em comparação com março do ano passado, os preços das importações aumentaram 9,7%, o maior ganho anual em quase um ano. Durante o primeiro trimestre de 2011, os preços subiram 5,7%, o maior aumento trimestral desde o segundo trimestre de 2008, elevando as preocupações sobre uma aceleração da inflação.

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Os preços das importações de petróleo avançaram 10,5% em março, na comparação com fevereiro, marcando a maior alta anual desde junho de 2009. Embora o petróleo tenha sido o principal fator para o aumento dos preços das importações, outras matérias-primas também contribuíram para o resultado. Excluindo petróleo, os preços das importações subiram 0,3% em março, em bases mensais.

Os preços de importação de alimentos cresceram 4,2% em março ante fevereiro, a maior alta desde julho de 1994. O aumento de 26,8% dos preços dos legumes conduziu a alta no geral.

O relatório do Departamento do Trabalho mostrou que o custo de todos os insumos e materiais industriais importados, excluindo petróleo, subiu 6,6% em março em comparação com um mês antes.

Os preços das importações da China aumentaram 0,6%, o maior aumento mensal desde julho de 2008. Durante os últimos 12 meses, os preços das importações da China aumentaram 2,6%, o maior ganho anual desde dezembro de 2008. As informações são da Dow Jones.

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