O volume de negócios com dívidas de mercados emergentes somou US$ 1,95 trilhão no terceiro trimestre de 2010, de acordo com dados da Associação de Operadores de Mercados Emergentes (EMTA, em inglês). Segundo a instituição, o giro durante o período foi 26% maior que o registrado no segundo trimestre e 74% superior ao observado em igual período do ano passado, além de ser o mais intenso em base trimestral desde 1997, quando a EMTA passou a monitorar esse tipo de dado.
O giro dos instrumentos de dívida local ficou em US$ 1,404 trilhão no terceiro trimestre, representando o equivalente a 72% do volume de negociações total e um aumento de 30% na comparação com o volume registrado no segundo trimestre. No terceiro trimestre de 2009, o giro desses instrumentos somou US$ 650 bilhões.
Entre os papéis mais negociados individualmente estavam o bônus da Rússia para 2030, com volume de US$ 14 bilhões, e o título do Brasil com vencimento em 2040, com giro de US$ 8 bilhões.
Os títulos da América Latina perderam um pouco de espaço no mercado, mas seguem sendo os mais negociados, concentrando 32,1% de todo o volume de negócios do terceiro trimestre - com destaque para os títulos do Brasil, que respondem por 14,2% do giro total. No primeiro trimestre de 2010, a participação da América Latina no volume total de negócios era equivalente a 41,7%.
A Ásia ocupa o segundo lugar nesse ranking, respondendo por 29,2% de todo o giro do terceiro trimestre, em comparação a 31,2% no trimestre anterior, enquanto o Leste Europeu ocupa a terceira posição, com 14,6% do mercado, ante 13,4% no segundo trimestre.