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Fundador da Playboy quer ficar com todas as ações da empresa e tirá-la da bolsa

Hugh Hefner ofereceu US$ 5,50 por título; companhia abriu capital na bolsa de Nova York em 1971

Por EFE
Atualização:

A companhia Playboy Enterprises anunciou nesta segunda-feira, 12, que recebeu uma proposta de seu fundador, Hugh Hefner, para comprar as ações que não possui a US$ 5,50 por título e tirá-la da bolsa.

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Hefner criou a empresa em 1953, que publica a revista "Playboy" e produz outros conteúdos adultos para televisão e internet. Em 1971, a companhia abriu seu capital na bolsa de Nova York.

A Playboy Enterprises explicou por meio de um comunicado de imprensa que seu conselho de administração recebeu uma carta com uma proposta de compra de Hefner, que possui 69,5% das ações classe A e 27,7% dos títulos classe B, embora ainda não tenha tomado uma decisão sobre o assunto.

"Não pode haver garantia de que haverá alguma oferta definitiva, um acordo ou que esta ou qualquer outra transação será aprovada ou consumada", esclareceu a companhia, acrescentando que Hefner comunicou que manteve contatos com a empresa Rizvi Traverse Management para realizar a operação.

O fundador da "Playboy" manifesta em sua carta que, dada sua preocupação com a marca, a direção da revista e o legado da empresa não tem interesse algum em vender ou fundir a companhia ou se desfazer de suas ações.

A empresa disse que, se a oferta seguir adiante, o conselho de administração formará um comitê especial para avaliar a proposta.

As ações da Playboy Enterprises tiveram alta hoje de 40,36%, até US$ 5,53, pouco antes da metade do pregão na bolsa de Nova York.

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