A Gerdau anunciou nesta terça-feira, 1, que o conselho de administração da companhia aprovou a meta de reduzir suas emissões para 0,83 tonelada de CO2e (dióxido de carbono equivalente) para cada tonelada de aço produzida até 2031. Em 2020, a companhia emitiu 0,93 t CO2e / t aço, relativo aos escopos 1 e 2. Ou seja, a redução será de 10% por tonelada de aço até 2031. Também foi aprovada a estratégia de mudanças climáticas.
Para atingir a meta, a Gerdau diz que irá priorizar maior eficiência energética e operacional; ampliação do uso de sucata; expansão da base florestal e energias renováveis; e investimento em novas tecnologias e inovação aberta. "Com esta redução nos posicionamos em novo patamar, em que a indústria siderúrgica global precisaria reduzir cerca de 50% de suas emissões atuais para alcançá-lo. Em 2031, uma vez que essa meta seja atingida, a companhia deverá estar em uma posição ainda mais estratégica entre os produtores globais de aço mais eficientes em termos de emissão de gases de efeito estufa", destaca a empresa.
A siderúrgica diz ter uma das menores médias de emissões da indústria do aço, o que representa, aproximadamente, metade da média global do setor. 73% do aço produzido vem da reciclagem da sucata ferrosa. A empresa diz ainda ser a maior recicladora da América Latina e a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal.
2050
Até 2050, a Gerdau pretende atingir a neutralidade em carbono, e diz ser necessário conseguir tecnologias disruptivas na produção do aço, que ainda não são economicamente e operacionalmente viáveis em escala industrial. "Para contribuir com esse cenário, seguimos estudando e colaborando com diversos parceiros e entidades do setor na busca de soluções de baixo carbono", ressalta.
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