Nestlé tem queda nas vendas do 1o tri por moeda firme e Páscoa

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Por EMMA THOMASSON

A Nestlé, maior grupo alimentício do mundo, registrou um declínio nas vendas do primeiro trimestre devido à firmeza do franco suíço e à Páscoa tardia, mas acalmou investidores ao repetir sua meta anual de expansão das vendas. A Nestlé afirmou que seu alcance global e fortes marcas, junto a medidas para responder à crise econômica como a promoção de produtos mais baratos e o corte de despesas, indicam um crescimento das vendas orgânicas em 2009 de "pelo menos quase 5 por cento". O aumento das vendas orgânicas, que desconsidera efeitos cambiais e aquisições, foi de 3,8 por cento no primeiro trimestre, contra uma previsão média de analistas de expansão de 3,7 por cento. "A projeção confirmada e o bom crescimento orgânico no primeiro trimestre são positivos", disse o analista Robert Czerwensky, do DZ Bank. Às 10h53 (horário de Brasília), as ações da Nestlé operavam em queda de 1,42 por cento, negociadas a 37,36 francos suíços. As vendas totais do grupo recuaram 2,1 por cento, para 25,2 bilhões de francos suíços (21,5 bilhões de dólares), ante 25,7 bilhões no primeiro trimestre do ano passado. "Nós achamos que os números da Nestlé estão ligeiramente insatisfatórios, dado os números de volume mais fracos do que o esperado", disse o analista Andreas von Arx, da Helvea. "Apostar em uma forte recuperação do volume nos próximos trimestres parece ambicioso." Analistas têm dito que a Nestlé está melhor posicionada para sair da recessão do que seus concorrentes devido à abrangente linha de produtos e ao amplo alcance geográfico. O analista independente James Amoroso disse que o fraco crescimento dos volumes deve-se em grande parte à difícil comparação com o ano passado e à Páscoa tardia que, segundo a companhia, atingiu as vendas de sorvete na Europa e de chocolate no Brasil, o maior mercado para o produto da Nestlé no mundo.

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