Desde que foi criada, em 2006, a Nota Fiscal Eletrônica representou uma economia de mais de 96,76 bilhões de litros de água.
A conta foi feita com base nas 44,8 bilhões de folhas de papel deixaram de ser impressas graças ao uso da nota eletrônica emitida com certificado digital.
Até o dia 13 de março, 11,2 bilhões de notas eletrônicas foram emitidas. Como a versão em papel era impressa em 4 vias, a economia de papel foi quatro vezes maior.

De acordo com o Instituto Akatu de consumo consciente, são necessários 540 litros para produzir um quilo de papel. Uma resma de sulfite A4 tem, em média, 2 quilos, o que exige 1.080 litros de água no processo de produção. Com base nestes números, a certificadora digital Certisign, líder do setor na América Latina, fez as contas sobre o volume de água economizado graças à nota eletrônica.
A economia poderá ser ainda maior, segundo Julio Cosentino, vice-presidente da Certisign,com o uso de sistemas de certificação eletrônicos para assinar documentos com validade jurídica, o que também reduz o uso de papel e, consequentemente, de água.
Como o Brasil tem mais de 17 milhões de empresas ativas, se a metade delas realizar uma alteração contratual no ano, serão utilizadas pelo menos 170 milhões de folhas de papel, já que cada contrato tem em média 20 folhas.
Com a utilização do certificado digital para assinar os contratos no meio eletrônico, a validade jurídica é a mesma com a vantagem da economia de papel, explica Cosentino.