Nos próximos quatro anos, as novas usinas elétricas em construção no País, incluindo-se as unidades térmicas e hidrelétricas, deverão ampliar a capacidade de geração (potência) em mais 9.033 MW, o que corresponde a uma média anual de 2.258 MW. Nesse grupo estão apenas as usinas classificadas na categoria de ''verde'' pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ou seja, as unidades que não têm restrições ambientais e/ou financeiras para serem concretizadas. Nos últimos 10 anos, a média anual de acréscimo na potência instalada atingiu 3.435 MW, totalizando 34.348 MW no período. Se forem consideradas as usinas com restrições, o Brasil poderá agregar mais 3.853 MW de potência até 2011, referentes às unidades com dificuldades leves (cor amarela, na avaliação a Aneel) e outros 16.867 MW, com restrições ''graves'' (cor vermelha). Somando-se os três grupos (sem restrições, restrições leves e restrições graves), o País tem projetos para ampliar a oferta no total de 29.753 MW até 2011, conforme os dados da Aneel, o que corresponde a uma média anual de 7.738 MW. Pelos cálculos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil precisa agregar entre 3.500 a 4.000 MW de potência nova todos os anos para fazer frente ao acréscimo no consumo nacional, com variação de até 2.200 MW médios. Para cada 1 MW médio de acréscimo no consumo, o País precisa de pelo menos 1,40 MW de potência nova, dependendo da localização da usina e do tipo de combustível consumido.