O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reconheceu nesta sexta-feira, 23, que seu governo e os congressistas discordam em alguns dos detalhes do pacote de recuperação econômica de US$ 825 bilhões que vem sendo elaborado pelo Congresso, mas disse que está no caminho para completar a legislação até o Dia do Presidente, 16 de fevereiro. Veja também Desemprego, a terceira fase da crise financeira global De olho nos sintomas da crise econômica Dicionário da crise Lições de 29 Como o mundo reage à crise "Estamos experimentando uma crise econômica, talvez, sem precedentes que precisa ser tratada", afirmou Obama em breves comentários a repórteres antes de um encontro com líderes congressistas dos dois partidos. "Francamente, as notícias não têm sido boas." Obama também se dirigiu às empresas que recebem assistência governamental do Tesouro, afirmando que a responsabilidade e a transparência serão críticas na abordagem do seu governo sobre a crise financeira. "Algumas das notícias que temos visto nos últimos dias mostram empresas que receberam assistência do contribuinte e saíram renovando banheiros, ou escritórios, ou outras maneiras de não lidar apropriadamente com aqueles dólares", disse ele. "A falta de responsabilidade e transparência em como gerenciamos alguns desses programas para estabilizar o sistema financeira" precisa ser tratada no pacote de reforma, completou.