BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, em nota divulgada na noite desta segunda-feira, 30, que o Congresso “buscará contribuir com as aprovações necessárias” para ajudar o governo Lula a cumprir a meta fiscal.
Pacheco saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e disse que o Congresso deve “seguir a orientação e as diretrizes do ministro, a quem está confiada a importante missão de estabelecer a política econômica do Brasil”.
“Ir na contramão disso colocaria o País em rota perigosa. O Parlamento tem essa compreensão e buscará contribuir com as aprovações necessárias, com as boas iniciativas e perseguindo o cumprimento da meta estabelecida”, completou.
Nesta segunda-feira, Haddad disse não haver, da parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “nenhum descompromisso com meta fiscal” para 2024. Na sexta-feira, o chefe do Executivo disse que não via necessidade de o País ter um déficit zero no próximo ano. Em entrevista coletiva, porém, Haddad se esquivou de perguntas sobre se a meta do governo de zerar o déficit no próximo ano estaria mantida. “A minha meta está mantida”, disse.
Haddad disse, ainda, que vai se reunir com Lula e com líderes do Congresso amanhã para discutir a situação fiscal do país e a pauta econômica prioritária para os próximos meses. O ministro da Fazenda disse que pode antecipar para 2023 uma série de medidas que seriam adotadas somente em 2024. Haddad afirmou ter alternativas para isso, mas evitou responder quais seriam essas propostas.
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