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Propaganda 'ordinária' de Compadre Washington é vetada

No ano em que completa 20 anos de carreira com o grupo baiano É o Tchan!, o líder da banda, Compadre Washington, conseguiu o que queria: voltar aos holofotes, mesmo que involuntariamente. Um de seus bordões mais famosos na década de 90 - o "Ordinária!" - foi revitalizado em um comercial de TV, fez sucesso na internet e, agora, está causando polêmica.

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O bordão pode acabar cortado de um dos capítulos da série de comerciais do bomnegócio.com, site dedicado a vender mercadorias cadastradas por consumidores. Segundo o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), cerca de 50 mulheres que assistiram ao comercial se sentiram ofendidas com o fato de o cantor repetir o bordão de antigamente para uma consumidora retratada na campanha. Nem a punição recebida pelo cantor no final da peça publicitária - ele desaparece antes mesmo de conseguir concluir o bordão - foi suficiente para amenizar a situação.

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Agora, o Conar está pedindo uma alteração no comercial. Uma mudança pequena, na verdade: se a agência tirar o "ordinária" fica tudo certo.

Para Compadre Washington, o sucesso com o comercial parece já estar valendo a pena. Na mesma campanha, ele criou uma nova expressão que ganhou as ruas e virou música: "Sabe de nada, inocente".

Na série criada pela agência carioca NBS, também aparecem celebridades como Sérgio Mallandro, Narcisa Tamborindeguy e o jogador da seleção argentina Diego Maradona. A fórmula adotada na campanha do bomnegócio.com parece estar dando muito certo. Só o comercial com Maradona teve mais de 2,5 milhões de visualizações no You Tube até ontem à noite.

Segundo o Estado apurou, entre os cotados para serem os próximos garotos-propaganda disfarçados de produtos antigos estão o cirurgião plástico das estrelas Dr. Rey, um brasileiro que fala com sotaque americano, e o cantor e deputado federal Tiririca, aquele que, em sua campanha, anunciou que "pior do que está não fica".

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Em resposta à determinação do Conar, o bomnegocio.com afirmou que tomará as providências necessárias quando for notificado. A NBS não quis se pronunciar.

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