A Schincariol pagou R$ 39 milhões pela marca, pela distribuição e pelos materiais de ponto-de-venda da Cintra, que pertenciam à AmBev. Segundo o membro do Conselho de Administração da empresa José Augusto Schincariol, R$ 16,6 milhões foram relativos à marca e cerca de R$ 22 milhões relativos à rede de distribuição e aos materiais de ponto-de-venda, que incluem geladeiras, mesas, garrafas e caixas plásticas. A compra, fechada hoje pela manhã, será financiada com recursos próprios. A produção da Cintra será feita na fábrica da companhia em Cachoeira de Macacu (RJ) e terá foco no mercado do Rio de Janeiro, que representa 60% das vendas da marca. No futuro, a marca deve ser fortalecida nos locais onde a Cintra está presente, como Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e na Região Sul. A seguir, será expandida para o Norte e o Nordeste do País. Hoje, a Schincariol tem 1,5% do mercado de cervejas no Rio de Janeiro, com a Nova Schin. Com a compra da Cintra, a participação passará para 6,5%. A participação nacional da empresa passará de 12,1% para 12,9%. A compra terá de ser aprovada pelos órgãos de defesa da concorrência.