STJ manda Edemar Cid Ferreira continuar na prisão

No pedido, os advogados do ex-banqueiro alegavam que não há motivos para que ele fique preso já que compareceu a todos os atos para os quais foi convocado desde a ação penal

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira fracassou na tentativa de sair da prisão. O ministro Hélio Quaglia Barbosa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou um pedido de liminar em habeas corpus protocolado ontem pelos advogados do ex-dono do Banco Santos com o objetivo de conseguir a sua libertação. No pedido, os advogados do ex-banqueiro alegavam que não há motivos para que ele fique preso já que compareceu a todos os atos para os quais foi convocado desde a ação penal. Um pedido de liminar já havia sido feito ao Tribunal Regional Federal (TRF), mas foi negado. Isso quando Edemar ainda estava na custódia da Polícia Federal (PF), na capital paulista. Edemar foi preso na sexta-feira pela PF. Ele teve o pedido de prisão preventiva decretado pelo juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Criminal. O advogado Arnaldo Malheiros Filho impetrou outro habeas corpus no STJ pedindo a suspensão da tramitação da ação penal. Quer que sejam declaradas nulas todas as decisões do juiz Sanctis, inclusive a da prisão. Os pedidos são analisados pelo ministro Hélio Quaglia Barbosa, que, antes de decidir, verá se deve ou não ser o relator das ações. Barbosa já cassou, em março, a liminar que garantia o direito da família do ex-banqueiro de continuar morando na mansão no bairro do Morumbi, avaliada em R$ 50 milhões. Ontem, Márcia Cid Ferreira e Edna Ferreira de Souza e Silva passaram das 13h30 às 20 horas com o juiz Sanctis, em São Paulo. Respectivamente mulher e irmã de Edemar, elas foram interrogadas no processo que respondem por lavagem de dinheiro. Ambas são sócias em empresas, que segundo Malheiros, eram controladas por Edemar.

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