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Tomada de crédito prepara micro e pequenas empresas para o crescimento

​Live na TV Estadão relembrou as incertezas do início da pandemia e debateu o papel dos empréstimos para o segmento

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Por Sicredi
Atualização:
3 min de leitura
Adilson Félis de Sá, diretor de Desenvolvimento em Negócios do Sicredi,Valentino Corominas Signorelli, proprietário da Burgman e o jornalista Renato Jakitas 

O crédito para micro e pequenas empresas se tornou crucial para a sobrevivência dos negócios durante os momentos mais agudos da pandemia do novo coronavírus. Quem não contava com reservas para suportar a queda nas vendas de uma hora para outra teve dificuldades em encontrar fontes de recursos. Agora, com a perspectiva de que a pior fase já está ficando para trás, muitos empreendedores precisam de um novo fôlego para retomar seus projetos.

Este foi o tema da live "O papel do crédito para micro e pequenas empresas", da TV Estadão, realizada na terça-feira, 13, e que contou com Adilson Félis de Sá, diretor de Desenvolvimento em Negócios do Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 4,5 milhões de associados e mais de 1.900 agências em todo o País; e Valentino Corominas Signorelli, proprietário da Burgman Empreendimentos e Incorporações, de São Paulo. A mediação foi feita por Renato Jakitas, editor de Economia do Estadão. Veja o vídeo no fim desta matéria.

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Signorelli relembrou o clima de incerteza que rondou seus negócios no começo da pandemia. Apesar de a empresa ter dinheiro em caixa, em um primeiro momento os clientes suspenderam os planos de compra de imóvel, e muitos parceiros diretos e indiretos na operação de construção e de incorporação passaram por dificuldades por conta do freio na economia.

“A empresa estava capitalizada antes da pandemia e conseguiu seguir o cronograma físico e financeiro. As vendas simplesmente pararam a partir de março, e não sabíamos quanto tempo aquela situação ia durar”, contou o empreendedor. Foi um período de tensão, mas Signorelli sabia que teria a quem recorrer se o mercado ficasse parado por mais tempo. A empresa tinha uma linha de crédito pré-aprovada no Sicredi. “Se fosse necessário, aquele recurso nos ajudaria a manter os compromissos com fornecedores e contratados.”

Do lado do Sicredi, a pandemia também trouxe o desafio de lidar com as incertezas, mas com um fator adicional, lembrou Sá: ser uma instituição financeira com a responsabilidade de gerir recursos de terceiros. “Notamos muito rapidamente a mudança de comportamento dos associados. Logo nas primeiras semanas aumentou o acesso à linha de crédito pré-aprovado, obtido com base no histórico do nosso associado. Mas logo vimos um crescimento da demanda por crédito partindo de empresas que não costumavam usar esse recurso.”

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Naquele começo da crise de saúde pública, que debilitou a economia, os empreendedores enfrentaram uma série de desafios para ter acesso ao crédito e seguir com as portas abertas. Por causa dos decretos municipais de restrição ao funcionamento de estabelecimentos comerciais, o acesso aos bancos tradicionais ficou comprometido em muitos lugares, o que valia também para as agências das instituições financeiras como o Sicredi. E este ponto acabou por se tornar uma vantagem da empresa nesse contexto, já que vem de uma cultura de muita proximidade com seus associados.

“Conseguíamos atender a demanda porque essa relação próxima sempre existiu no Sicredi. Se não fosse possível visitar o associado ou permitir o acesso dele às nossas agências, nossos gerentes mantinham contato permanente por telefone para saber das reais necessidades. Intensificamos essa política de proximidade principalmente junto a associados que fazem parte de setores mais afetados. Fomos escutá-los”, explicou. O Sicredi também intensificou sua política de regionalização, que acaba tendo um papel de injeção de recursos na economia de diferentes localidades do País.

Agora, o sócio da incorporadora paulista se prepara para lançar empreendimentos já adaptados às novas necessidades do mercado consumidor e acelerar o ritmo de expansão, na esteira do aumento da oferta do crédito imobiliário mais barato. “Para isso, pretendemos alavancar a empresa. O mercado sinaliza que haverá crescimento, e já estamos em contato com o Sicredi para aumentar a linha de crédito”, disse Signorelli.

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Sá também se mostrou otimista. Segundo ele, haverá um aumento natural da demanda por crédito, tanto para irrigar o caixa dos negócios já existentes quanto para dar impulso aos novos empreendimentos que devem surgir por conta do aumento do número de desempregados. “O dinheiro quando fica parado na instituição financeira é porque não está circulando na economia real. Estamos preparados para atender a demanda crescente”, salientou.

Veja o vídeo na íntegra

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