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"Escrever é um processo sempre em evolução": dicas para fazer uma boa redação

 

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Por Escola Morumbi

A prática da escrita ajuda o aluno a organizar seus pensamentos e desenvolver habilidades de comunicação e argumentação. Não é à toa que, em grande parte dos vestibulares, a redação tenha grande peso na composição da nota final.

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A construção de um texto parte, antes de tudo, da leitura sobre o tema e organização dos conhecimentos e ideias em um papel. O texto deve primeiro apresentar o tema/tese aos leitores para depois aprofundar-se em argumentos que levem o leitor de maneira lógica à conclusão, explica a professora Lilian Prochaska, da Unidade Moema da Escola Morumbi. "Sem esquecer que o aluno deve ser capaz de adequar seu vocabulário e linguagem. Ambos devem ser claros e escolhidos de acordo com o público alvo e gênero de cada texto".

A Unidade Moema da Escola Morumbi busca introduzir seus alunos no universo da escrita desde o 2º ano do Ensino Fundamental, ao trabalhar, gradativamente, a diferença entre texto oral e escrito, a escrita espontânea e a caracterização de cada texto dentro de gêneros textuais: gêneros narrativos, argumentativos, expositivos, descritivos e relatos, dentro de todas as suas variações. Outro fator a ser considerado é que "os gêneros são mistos e devem ser trabalhados como tal", esclarece a professora.

Para a elaboração de um bom texto argumentativo, por exemplo, os alunos precisam ser capazes de buscar informações, fontes de credibilidade, argumentos e contra-argumentos que corroborem para defender seu ponto de vista, sem desconsiderar as opiniões contrárias.

Segundo Lilian, "os professores são responsáveis pela indicação e revisão das pesquisas feitas pelos estudantes, que devem ser capazes de procurar fontes seguras, pesquisando os autores, bem como as referências bibliográficas".

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A professora explica que a fórmula para uma boa redação é identificar a ideia central de cada um dos textos de apoio para montar a estrutura. Juntamente a isso, o aluno deve acrescentar um novo elemento adquirido durante sua formação.

A especialista esclarece. "Escrever é um processo sempre em evolução".

A revisão e reescrita do texto é a etapa mais importante. É nela que se percebem falhas de continuidade. É também a etapa onde se introduz vocábulos mais precisos e refinados, evitando as marcas de oralidade e aprimorando a coesão.

Uma dica é estimular o aluno para que escreva novas versões do mesmo texto. "Na ânsia de expor o educando a temas variados falha-se, pois o aluno confunde o conhecer temas com a capacidade de aprimorar o texto", explica Lilian.

A etapa do vestibular

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Para a época do vestibular, em que alunos buscam entrar em uma faculdade, a professora Lilian oferece dicas para a reta final de preparação.

O aluno precisa organizar o tempo de estudo dedicado a cada matéria, de acordo com o curso escolhido, estabelecendo uma rotina diária, já que a organização favorece o cumprimento de metas.

Isso sem esquecer-se de reservar momentos para o ócio, com até duas horas por dia, que não devem ser ocupadas com outras obrigações, e sim, ao descanso, à convivência com amigos e familiares e a atividades prazerosas.

Como forma de tranquilizar antes do momento da prova, o aluno também precisa procurar algo que o possa distrair sem perder o foco nas provas, como ir ao cinema, ler revistas sobre atualidades, entre outras atividades.

Apesar de todos esses apontamentos, Lilian lembra que para garantir sucesso no vestibular, "a organização do material de estudo deve ser feita desde o 1º ano do Ensino Médio. É importante que o aluno tenha seus apontamentos organizados, com títulos que destaquem o conteúdo de cada um deles, para que assim possa consultar aqueles tópicos sobre os quais julga não estar seguro. E é tarefa do professor orientar os alunos do 3º ano e pré-vestibular sobre como os conteúdos se relacionam e quais devem ser priorizados nesta última fase".

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A Unidade Moema da Escola Morumbi prepara seus alunos através de revisões e simulados oferecidos desde o 8º ano do Ensino Fundamental II. Além disso, os alunos do 3º ano, além das revisões feitas pelos professores titulares de cada disciplina, recebem aulas preparatórias no contraperíodo.

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