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Opinião|Bullying: prevenção e conscientização

No cotidiano da escola as relações entre indivíduos e grupos estão permeadas de conflitos e situações em que as crianças e adolescentes tem que lidar com as diferenças. Poder perceber o que sentem, nomear e aprender a lidar com esses sentimentos é muito importante para tenham mais consciência de si e do outro.

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Por Ofélia Fonseca
Atualização:

Para Georgia Vassimon, psicopedagoga e orientadora do Ofélia, a escola não é apenas um local de ensino formal é também um espaço de formação, de direitos e deveres, de construção de relações de amizade, cooperação, solidariedade e cidadania, por tanto um lócus rico para desenvolvermos habilidades sociais.

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No cotidiano da escola as relações entre indivíduos e grupos estão permeadas de conflitos e situações em que as crianças e adolescentes têm que lidar com as diferenças. Poder perceber o que sentem, nomear e aprender a lidar com esses sentimentos é muito importante para que tenham mais consciência de si e do outro.

Gerenciar esses sentimentos e lidar com os problemas cotidianos ampliam o repertório de  como se relacionam. Cada situação vivida e refletida com a ajuda do professor ou do grupo, nas rodas de conversa, nas assembleias ou mesmo individualmente, vão dando mais consciência e habilidade para que possam lidar com essas questões de maneira mais criativa e assertiva.

Como o bullying é caracterizado como uma situação feita de maneira repetitiva através de agressões intencionais, verbais ou físicas, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas, ampliar o repertório de estratégias de resolução de conflitos e de consciência de sentimentos favorece para podermos lidar com as situações de agressão, sem que elas fiquem repetitivas e crônicas.

O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. E como as agressões se dão na relação poder trocar de papel nas brincadeiras, nas conversas, nas resoluções de conflito ter ajuda para poder ter vez e voz é importante para todos os estudantes, os medrosos, os valentões, os brigões, os tímidos, os bonzinhos, enfim todos que possam diminuir as agressões intencionais e repetitivas.

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 Foto: Estadão

Pensando nos adolescentes, a Coordenadora Pedagógica Nausica Riatto do Ofélia , entende o Cyberbullying, como um tema que merece uma ação continua.

As intervenções realizadas no Ofélia ,em relação ao tema, têm como objetivo refletir conjuntamente com os estudantes, sensibilizando-os sobre os efeitos dessa prática na vida de colegas e da sociedade como um todo, e, consequentemente, levá-los a repudiar esse tipo de ação pela internet ou por qualquer outro meio. Entendemos que a escola deve ser um ambiente saudável e proporcionar uma convivência prazerosa entre os estudantes, desenvolvendo o respeito pelas diferenças e individualidades.

 Foto: Estadão

Num primeiro momento, conversamos sobre as atividades realizadas na Internet (jogos, pesquisas, conversas), e, posteriormente socializamos as experiências positivas e negativas e os fatos já vividos pelos estudantes, que eles trazem para a discussão. Abordamos também o uso que os estudantes fazem de sites (Facebook, Instagram, Youtube, Google e outros), destacando os aspectos positivos e negativos a eles incorporados, que envolvem tanto sua segurança, respeito e responsabilidade quanto a de seus colegas e amigos.

Partimos, então, da própria experiência dos estudantes, e propomos pensar com eles e colocar em prática na convivência escolar algumas medidas simples que todos deveriam tomar, para aproveitar com compromisso, segurança e responsabilidade as vantagens que a Internet nos oferece como recurso tecnológico de comunicação social em rede.

Georgia VassimonOrientadora Educacional da ed. Infantil ao 5ºAnoNausica Riatto Coordenadora Pedagógica do Fundamental II e Médio

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Opinião por Ofélia Fonseca
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