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Recreiando propicia a ampliação do repertório de brincadeiras para as crianças

Por compreendermos que o brincar é primordial no processo de desenvolvimento das crianças, o Oswald não poupa esforços em criar momentos e espaços para a brincadeira. Por isso, dentre as muitas propostas que trazem a brincadeira para os diversos ambientes de aprendizagem, também idealizamos o projeto Recreiando, que propicia a ampliação do repertório de brincadeiras para as crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I durante os intervalos.

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Por Colégio Oswald de Andrade

"Entendemos que é tarefa da escola promover uma organização do tempo, da diversidade de materiais e dos espaços, intencionalmente organizados, para propiciar o brincar", explica a Assistente de Coordenação Pedagógica, Tainá Herck Lima, que está envolvida no Recreiando.

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O projeto, desenvolvido pela equipe de auxiliares de classe do colégio, tem como base as propostas do currículo do Oswald, que valoriza as interações sociais, os trabalhos em pequenos grupos e a diversidade, aspectos que aparecem de forma intensa nos espaços das brincadeiras.

Segundo a auxiliar Maria Fernanda Pugliesi, "além de aumentar o repertório de brincadeiras das crianças, um dos diferenciais do Recreiando está em propor coisas que elas nunca pensaram que poderiam fazer no ambiente escolar, e, com isso, o projeto desconstrói um pouco o que é o ambiente escolar e aumenta nosso vínculo com as crianças".

Durante as atividades, que são realizadas no horário do recreio, as crianças são protagonistas das brincadeiras. E nosso objetivo, com isso, é propiciar experiências e oportunidades de aprendizado.

Tainá garante que "por meio do brincar as crianças apropriam-se da cultura da qual fazem parte e, simultaneamente, têm a possibilidade de construir novas possibilidades de ação e interação".

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O brincar no Recreiando

Do ponto de vista pedagógico, Tainá esclarece que o projeto visa garantir mais que espaços para brincadeiras na escola. "Além de possibilitar o brincar, o projeto propõe a educação em uma perspectiva criadora e consciente, em que a brincadeira é compreendida como uma linguagem constituinte da infância, enquanto espaço de simbolização, de socialização e de aprender a relacionar-se com o outro."

 

Neste processo, os educadores assumem uma observação atenta para poder pensar na organização de espaços e materiais a serem oferecidos às crianças, sempre com a intenção de ampliar seu repertório para aumentar a probabilidade de desenvolvimento amplo, criativo e voluntário da brincadeira.

Atuando desde o início do Recreiando, a auxiliar Tammy Niwa garante que observar como o projeto se desenvolveu é muito gratificante: "As coisas mudaram e o projeto, hoje, tem outro formato. Apesar de estar muito diferente, vejo a construção das crianças nas brincadeiras, e observar como elas brincam é enriquecedor, porque a gente pode sempre propor coisas novas e, com isso, atualizamos os repertórios".

 

Materiais propõem improviso consciente

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"Um barril pode ser transformado em mesa ou em navio, dependendo da posição em que ele for usado. O mesmo acontece com as sementes, que podem virar comidinha, e com os tecidos, que podem ser usados como balanço ou, ainda, como uma cauda. A ideia é ajudar a criança a encontrar diferentes maneiras de brincar com um mesmo objeto", complementa Tainá.

Segundo a observação da auxiliar Giovanna Colini da Silva, o planejamento das ações tem por objetivo produzir experiências e jogos coletivos para as crianças. "Os espaços são pensados para promover um momento de aprendizado, que pode ser transformado".

 

O brincar para o desenvolvimento de relações

Na visão da auxiliar Melina Sanchez, o Recreiando é um momento de escuta das crianças, além de uma troca entre a equipe que promove e organiza as atividades. "As relações entre as crianças são mediadas pelos materiais e pela configuração dos espaços, que se transformam a cada dia. Temos uma cultura viva do brincar, e isso é muito rico para o desenvolvimento das crianças nesta fase da vida", completa a auxiliar.

A forma com que os espaços são organizados sempre tem como base a escuta das crianças no cotidiano da brincadeira e, a partir disto, o planejamento e reflexão da equipe pedagógica. "Vale ressaltar que o papel do auxiliar não é de fiscalização, mas de interação com o processo de aprendizagem por meio do brincar, e isso é muito interessante", conclui Melina.

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