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Opinião | BNCC e a inovação curricular no Rio Branco

Muitas escolas já estão se adaptando a modelos de currículos mais flexíveis, orientadas pela nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada pelo Governo Federal para instituições de ensino públicas e privadas de todo o Brasil.

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Por Colégio Rio Branco
Atualização:

De acordo com o texto, os currículos escolares podem ser adequados a cada sistema e instituição escolar e propõe que as crianças tenham a oportunidade de aprender conteúdos diversificados e desenvolver maiores habilidades a partir do Ensino Fundamental.

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O documento não impõe um programa unificado, ao entender a autonomia dos estados e municípios, além dos aspectos diversos e individuais de cada um.

Até 2019, cerca de 60% de todo o conteúdo aplicado em sala de aula deve se basear no documento e o restante será definido pelas próprias escolas. As competências que devem permear os anos escolares incluem utilizar conhecimentos construídos sobre os mundos físico, social e cultural para uma maior compreensão da realidade; o exercício da curiosidade intelectual e o desenvolvimento do senso estético para a valorização de manifestações artísticas e culturais.

Além de utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, é importante a prática de ensino que ajude o aluno a valorizar a diversidade, exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação. Além disso, há competências específicas para cada disciplina.

Desde o início de 2018, o Colégio Rio Branco passou a adotar um modelo inovador com novos componentes curriculares, que além de agrupar blocos e áreas de estudos, também trazem para a sala de aula, temas do cotidiano das crianças e jovens, e da atualidade. Os dois novos componentes adotados pela instituição são o "Jovem em Perspectiva" e o "Cotidiano em Questão".

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Jovem em Perspectiva Adotada na 8ª série do Ensino Fundamental, a nova disciplina tem como objetivo trabalhar os principais temas que envolvem os adolescentes e seu contexto social e individual nessa faixa etária, como a cultura da vaidade, consumismo, drogas, redes sociais, relacionamentos, entre muitos outros.

De acordo com Caio Mendes, professor de História e coordenador de projetos do CRB, "a ideia é estabelecer um canal de debates e reflexão, onde os alunos possam sentir e falar, além de ser, também, um canal de escuta atento que permita um trabalho com maior aprofundamento e consistência pedagógica", explica.

Além das discussões em aula, os alunos seguem um cronograma de atividades e a realização de trabalhos, como a construção de um blog, já que o componente está inserido no contexto interdisciplinar do Bloco de Linguagens e Humanidade, que inclui os componentes Espanhol, Artes e Redação.

 Foto: Estadão

Cotidiano em QuestãoO componente tem como objetivo trabalhar um mesmo assunto por três pontos de vista diferentes: Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Cultura Maker, adotado nos 6º, 7º e 8º anos do Ensino Fundamental.

Em uma única disciplina, os alunos têm três professores ao longo do ano, e em cada bimestre o tema ganha um olhar específico.

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Os temas do cotidiano, próximos aos interesses dos alunos, são trabalhados para possibilitar produções que tenham maior significado e impacto, dentro e fora da sala de aula, com conexões diretas com o Empreendedorismo, a Sustentabilidade, os Direitos Humanos, entre outros.

Confira os pilares mais importantes desse componente:

Cultura Maker: o trabalho prático está articulado às discussões dos temas, tendo a tecnologia como próprio objeto de aprendizagem e investigação;

Ensino Investigativo: aprimoramento do trabalho que já vem sendo desenvolvido pela equipe de Ciências da Natureza do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, envolvendo habilidades relacionadas ao fazer científico, como observar, analisar, descrever, comparar, selecionar, interpretar, elaborar hipóteses, testar, experimentar, concluir, entre outras;

Possibilidades de trabalhos em diferentes espaços: múltiplos ambientes de aprendizagem podem ser explorados, como os diferentes laboratórios (de Tecnologia, de Ciências da Natureza e Ciências Humanas), sala de Artes, quadras, bosque, biblioteca, corredores.

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Equipe multidisciplinar: diferentes especialistas compõem uma visão multidisciplinar, unindo perfis e habilidades diversos.

Módulos Universitários: um passo para o amanhã

O Colégio Rio Branco também oferece aos estudantes do Ensino Médio, como atividade opcional, os Módulos Universitários, que permitem aos alunos uma projeção mais ampla de seu futuro e uma pré-experiência com o ambiente acadêmico do ensino superior.

A partir dessa vivência diferenciada, os jovens têm a oportunidade de aprofundar conhecimentos acadêmicos, que os apoiarão na escolha de uma carreira, seja em universidades brasileiras ou do exterior.

Com metodologia dinâmica e conteúdos globais, os Módulos Universitários são cursos certificados e de curta duração que acontecem no período da tarde, ministrados por professores de universidades e profissionais de destaque, abordando temas que contemplam áreas como a Economia, o Direito, as Relações Internacionais, Marketing e Comunicação e outros que envolvem tecnologia, empreendedorismo, iniciação científica e responsabilidade socioambiental. Todos com embasamento teórico e simulações práticas.

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Informações: Ministério da Educação (MEC)

Opinião por Colégio Rio Branco
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