1. Antes de tudo, o profissional precisa saber se está maduro para fazer um MBA. A maioria dos cursos sérios exige experiência de, no mínimo, cinco anos em cargo de gerência. Com menos do que isso, o aproveitamento e os resultados não costumam ser satisfatórios "MBA não é para quem quer só fazer bons contatos. É preciso ter o perfil, experiência compatível com o público do curso. Contatos estratégicos se fazem com troca de experiências no mesmo nível", diz Sérgio Mônaco, consultor do Hay Group 2. É recomendável traçar um plano de carreira que intercale períodos de dedicação plena ao trabalho, cursos, MBAs de especialização e MBA Executivo. Para quem tem entre dois e cinco anos de experiência e um cargo de nível mais técnico, especializações dão mais resultado. A partir dos seis anos de experiência, um MBA Executivo passa a ser mais interessante. Para quem quer aliar à formação o contato com outras culturas, cursos no exterior não são a única opção: existem também os MBAs com dupla titulação 3. Pesquisar o curso compatível com seu momento financeiro, sua disponibilidade de horário e suas necessidades pessoais. Cursos reconhecidos no Brasil custam entre R$ 20 mil e 30 mil e necessitam, em média, de uma dedicação de seis a oito horas semanais de estudo. Para uma experiência no exterior, é bom ter disponível pelo menos R$ 90 mil "Sobre estudar no exterior, a primeira coisa a se considerar é o ganho cultural, muito mais que o aumento salarial ou a promoção no trabalho. Ganhos financeiros são mensuráveis, mas a experiência de troca cultural, não", diz Luiz Eduardo Neves Loureiro, consultor da Monteiro Associados 4. Uma vez escolhido o curso, o candidato precisa saber se atende às exigências da escola. A maioria dos cursos conceituados requer proficiência em língua estrangeira e apoio da empresa. Esse apoio é fundamental na hora de pedir financiamento para o curso 5. Estar pronto para repensar a decisão de fazer o curso ou adiar planos de ascensão caso nem todos os requisitos possam ser cumpridos "Antes de fazer o MBA, o profissional deve saber estabelecer prioridades e quais são elas. Hoje há uma lacuna expressiva: você vê profissionais em cargo gerência que têm MBA e estão preocupados com a internacionalização da empresa na qual trabalham, mas não sabem travar uma discussão em inglês", diz Mariangela Cifelli, headhunter da Page Personnel