
Um mundo em constante transformação exige respostas e soluções cada vez mais rápidas, complexas e criativas. Nesse cenário desafiador, para os profissionais que desejam se preparar para liderar equipes e dirigir negócios, um caminho possível é fazer um MBA.
“A sigla, que se refere ao Master in Business Administration, indica um curso que deve contemplar todas as áreas da administração, como marketing, finanças, recursos humanos, inovação e estratégia, além de soft skills, para a formação de pessoas que vão ocupar cargos de gestão e liderança”, diz Maurício Jucá, diretor educacional da FIA [Fundação Instituto de Administração]. “Esse é um ponto importante, pois muitos cursos que usam essa sigla são totalmente especializados e não têm esse conteúdo abrangente”.
Uma maneira de identificar um verdadeiro MBA é verificar se a instituição possui um reconhecimento internacional. No caso da FIA, todos os MBAs são acreditados pela AMBA [Association of MBAs], que exige o cumprimento de uma série de requisitos.

Além do reconhecimento internacional, Jucá destaca que a FIA tem 40 anos de história e uma relação bem próxima com o mercado. “Nossa reputação é construída em cima disso: corpo docente que soma formação acadêmica e experiência profissional e uma escola de negócios que também faz consultoria e pesquisa.”
Entre os diversos MBAs que a FIA oferece, o MBA Executivo Internacional é o carro-chefe da instituição. Direcionado a um público mais sênior, os alunos têm idade média de 39 anos e 40% deles já começam o curso em cargos de diretoria.
De acordo com Renata Spers, diretora dos Programas MBAs Internacionais da FIA, como esses alunos já têm uma vivência muito grande do ambiente corporativo, eles buscam características específicas nos cursos, como estruturar conhecimentos e ter experiência internacional.
“Em geral, esse executivo responde para um CEO internacional, tem um par estrangeiro ou, ainda, tem plano de carreira de viver em outro país. Ele está num nível na estrutura da companhia que exige visão estratégica completa da organização e precisa tomar decisões que têm interfaces internacionais de alguma forma”, explica a diretora.
Para atender essas demandas, o curso olha para os cenários interno e externo e para como transformar essa leitura em estratégia para a tomada de decisão no dia a dia. Depois, entra nas várias áreas da administração. Trabalha também as soft skills que o executivo mais sênior necessita, como boa comunicação, adaptabilidade, liderança e conhecimento do ambiente e das ferramentas digitais para trabalhar com equipes digitais e virtuais.
Depois desse período, o aluno pode personalizar a sua experiência, escolhendo quatro disciplinas eletivas, que correspondem a 120 horas do curso (que tem duração total de 536 horas). Entre elas estão desde avaliação de empresas até conteúdos relacionados à sustentabilidade, ESG, governança e empreendedorismo.
O módulo internacional inclui uma imersão de 7 a 12 dias no exterior, considerada uma disciplina eletiva. “Essa viagem permite que o executivo aprofunde o conhecimento em um determinado tema, além de ter a vivência na cultura e no ambiente de negócio do país escolhido”, salienta Renata.
São cinco opções de imersões -- Estados Unidos (temas inovação, estratégia e operações), Europa (Milão e Cambridge; tema inovação, mas mais voltada para design, experiência do cliente e digital), China (visita a empresas), Israel (ecossistema de inovação e empreendedorismo) e o novo destino, Porto, em Portugal (marketing, foco no cliente).
Com duração de 20 meses, o curso acontece quinzenalmente, às sextas (das 14h às 20h) e aos sábados (8h30 às 17h30), em São Paulo (SP). Atualmente, em razão da pandemia, os alunos têm flexibilidade para assistir às aulas nos formatos presencial ou online.
“O curso desenvolve visão de futuro, pensamento estratégico e soft skills para esse executivo liderar a transformação [digital e cultural] da sua empresa e dos gestores”, resume a diretora.