O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, divulgou o perfil dos candidatos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019. Os dados mostram que há mais estudantes mulheres (59,5%) do que homens (40,5%), os pardos representam 46% dos que se inscreveram e, como era esperado, a maioria é composta por jovens - só 11,6% dos candidatos tem mais de 30 anos.
O exame acontecerá nos dias 3 e 10 de novembro e a edição de 2019 conta com mais de 5 milhões de inscritos, dos quais 3 milhões são mulheres. Do total, 28,8% estão cursando a última série e 58,7% já concluíram o ensino médio.
Um contingente significativo de participantes faz as provas como treineiros: 616.673, que equivale a 12,1% dos inscritos. "São os estudantes que não irão concluir o ensino médio em 2019, mas que fazem o Enem para experimentar a rotina de candidato, conhecer o formato do conteúdo cobrado no exame e para autoavaliar os conhecimentos", explica o Inep.
O órgão lembra que, além de ser a principal forma de acesso a universidades brasileiras, 37 universidades em Portugal também aceitam os resultados do Enem. "Mais de 500 mil pessoas estão envolvidas na elaboração e na aplicação do exame, que é a maior porta de entrada para a educação superior do País", destaca.
Veja outros dados
Estados com maior porcentual de participantes
São Paulo - 16%
Minas - 10,5%
Bahia - 7.8%
Sexo dos candidatos
Mulheres - 59,5%
Homens - 40,5%
Faixa etária
Menor que 16 - 2,2%
Igual a 16 - 7,5%
Igual a 17 - 17,8%
Igual a 18 - 15,9%
Igual a 19 - 10,8%
Igual a 20 - 7,6%
De 21 a 30 - 26,7%
De 31 a 59 - 11,4%
Maior ou igual a 60 - 0.2%
Cor/Raça
Amarela - 2,3%
Branca - 36%
Indígena - 0,6%
Não declarada - 2%
Parda - 46,4%
Preta - 12,7%
Enem digital
O Ministério da Educação divulgou no dia 3 que o Enem passará a ser aplicado de forma digital a partir do próximo ano. O projeto prevê que 50 mil candidatos, em 15 capitais brasileiras, façam o modelo digital em 2020. A expectativa é de que o número seja ampliado progressivamente até 2026, quando a prova impressa será extinta.