A audiência será precedida de uma reunião amanhã, no MPF. As iniciativas fazem parte de uma ampla discussão que também abrange a autorregulação da profissão, com a construção de um protocolo de boas práticas e diretrizes de procedimento, e o estabelecimento de critérios mínimos para o exercício da arqueologia.
A audiência pública será conduzida pela procuradora da República Inês Virgínia Prado Soares, colaboradora do Grupo de Trabalho Nacional sobre Patrimônio Cultural da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do MPF.
O debate sobre a regulamentação da profissão tem sido intenso na última década, mas ainda não há consenso sobre a melhor forma de realizá-la. Nos últimos anos tem sido crescente a demanda pelo trabalho de arqueologia, inclusive com oferta de cursos de graduação e pós-graduação. Segundo Inês Soares, em 1991 o Iphan autorizou cinco pesquisas arqueológicas, enquanto que em 2010 foram expedidas quase mil autorizações.