Na FGV, prova de português foi fraca e matemática bem feita, diz CPV

* Por Cedê Silva, especial para o Estadão.edu

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A prova objetiva do vestibular da FGV-EAESP foi aplicada esta manhã. Veja os comentários de professores do cursinho CPV:

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Matemática. Para o professor Geraldo Akio Murakami, foi uma prova bem-feita, no mesmo nível de dificuldade do ano passado. "A GV tem a tradição de cobrar o que o futuro aluno vai ver no 1º ano de faculdade, como matemática financeira", disse Murakami. Ele fez um apelo para que a GV divulgue relatórios mostrando o grau de acerto e erro de cada questão, como fazem as grandes universidades públicas.

Português. Na avaliação do professor Vidal Varella, foi uma prova muito fraca. "Dizer que foi de nível médio seria um elogio", afirmou ele. "Não havia nenhuma questão criativa ou na qual o aluno precisava refletir. Estava muito mais fácil que ano passado". Para o professor, a prova exigiu aquém do contéudo de um estudante normal.

Inglês. Renato Aizenstein considerou a prova de nível elevado. "O aluno teve que gastar menos tempo nas outras para se dedicar mais a esta", afirma. "Os temas dos textos são interessantes, mas para chegar à alternativa certa, de duas ou três viáveis, o candidato precisou de muita atenção".

Humanas

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A parte de Humanas foi comentada por três professores:

História. Daniel Gomes achou curioso ver, pela terceira vez em provas deste ano, uma questão sobre tráfico negreiro que também usava um gráfico. "Eram cinco questões tranquilas. E havia clássicos, como relacionar a independência dos EUA ao Iluminismo e a criação da OTAN à Guerra Fria". Outra perguntava como Itamar Franco chegou à Presidência.

Geografia. Para o professor Adriano Baroni, as seis questões eram bem claras e atuais. Cinco delas eram sobre o Brasil e uma falava de um fosso que a Grécia constrói para barrar o fluxo de imigrantes de fora da União Europeia.

Atualidades. As quatro últimas questões da prova falam de Síria, o escândalo do tabloide News of the World, as commodities brasileiras e a crise nos EUA. Para o professor Alex Perrone, foram questões bem-elaboradas e com a mesma dificuldade do ano passado. Sobre a escolha da Síria, Perrone lembrou que o Egito já fora cobrado no vestibular do meio do ano.

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