SÃO PAULO - O político Plínio de Arruda Sampaio, que foi candidato pelo PSOL a presidente em 2010, discursou agora há pouco na manifestação em frente ao Largo de São Francisco, e chamou o reitor da USP de 'fascista'. "Vim prestar solidariedade contra a repressão do reitor Rodas", afirmou. "Ninguém pode entrar na universidade - nem a polícia, nem a Igreja, nem o poder econômico. Este ato é contra o processo de fascistização da universidade. É repressão por todo lado", afirmou. E concluiu: "espero que a polícia não faça besteira agora".
Na mesma manifestação, o professor Jorge Luiz Souto Maior disse que a operação de reintegração de posse foi "um gasto considerável para um Estado que deve mais de R$ 20 bilhões em precatórios e R$ 15 bilhões em direitos alimentares". Para o professor de Direito, "foi uma ação para judicializar a política. Usou-se de força desproporcional para gerar medo em todos e impedir futuras mobilizações". Souto Maior classificou a ação da PM de "perseguição aos alunos".
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