SÃO PAULO - Um grupo de cerca de 300 professores da rede estadual, segundo a Polícia Militar, permanece no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta quinta-feira, 16. Eles passaram a noite no Auditório Juscelino Kubitschek depois de uma audiência pública que ocorreu na tarde desta quarta-feira, 15, para discutir a greve. De acordo com a presidência da Casa, não foram registrados conflitos. Os docentes devem ser recebidos pelo presidente Fernando Capez (PSDB), às 14h, que prometeu intermediar diálogo da categoria com o governo estadual.
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Paralisados desde o dia 16 de março, os professores protestaram contra a falta de diálogo com o governo estadual. Eles defendem reajuste de 75,33% no salário para equiparação a outros servidores com ensino superior. A Secretaria de Educação, no entanto, afirma que a greve é "extemporânea" e que nos últimos 4 anos houve aumento salarial de 45%, acima da inflação no período.
Até agora não foi apresentada oferta de reajuste, mas o governo sinalizou que defenderá o acesso ao plano de saúde dos professores temporários (a chamada "Categoria O") no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e a diminuição do prazo da "duzentena" de 200 para 40 dias, prazo em que estes servidores precisam aguardar ao fim de um período trabalhado para serem contratados novamente, para não configurar vínculo empregatício.
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Professores em greve acampam na Assembleia de SP
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Professores em greve acampam na Assembleia de SP
O governo ainda não acenou com uma proposta de reajuste para este ano Foto:
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Os professores da rede pública que estão em greve decidiram acampar na Assembléia na noite de quarta, 15 Foto:
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Os profissionais da educação decretaram greve em 13 de março. Foto:
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Organizados pela Apeoesp , os manifestantes exigem um diálogo maior com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre as reinvindicações Foto:
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A ocupação das galerias começou depois de uma audiência pública ocorrida na Casa para discutir a pauta de reivindicações Foto:
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Os professoresexigem reajuste de 75,33% Foto:
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A idéia principal é equiparar os salárioscom os demais profissionais de nível superior e buscar melhores condições de trabalho Foto:
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O presidente da Assembleia, Fernando Capez (PSDB), descartou a possibilidade de forçar a retirada dos manifestantes Foto:
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Capezse comprometeu a tentar intermediar uma conversa com a Secretaria de Educação. Foto:
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Os grevistas devem se encontrar no próximo dia 23 com osecretário de EducaçãoHerman Voorwald Foto:
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou, na segunda-feira, 13, que não existe greve de professores efetivos, mas, sim, de temporários.