Ouça aqui as entrevistas conduzidas pelos apresentadores Carolina Ercolin e Haisem Abaki
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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu uma limitação dos valores destinados às emendas parlamentares no País. Em sua avaliação, tais recursos devem ser impositivos, porém, os valores estão “muito altos”, o que pode criar uma “distorção”. “Pode ter emenda. Na maioria das democracias do mundo inteiro, os parlamentares apresentam emendas. Elas devem ser impositivas, não deve o governo dizer se aquilo atende, se aquilo não atende”, afirmou, em entrevista a Eliane Cantanhêde e Carolina Ercolin.
O Ministério da Saúde deve propor nos próximos dias a ampliação do público-alvo da vacinação contra a dengue nas localidades onde a adesão está abaixo da esperada. A informação foi dada pelo secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Rivaldo Cunha, durante entrevista à Rádio Eldorado, nesta quarta-feira. São Paulo é um dos Estados com pouca procura pela imunização para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. O secretário disse que os Estados de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná apresentam tendência de aumento dos casos da doença neste início de ano. Ele descartou a possibilidade de uma epidemia nacional de dengue, mas reconheceu que podem ocorrer surtos localizados.
Num dos primeiros atos como novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou a retirada do país do Acordo de Paris e incentivos à produção de petróleo. O tratado internacional para combater as mudanças climáticas reúne quase 200 países que em 2015 se comprometeram a manter o aquecimento global abaixo de 2 graus Celsius e, idealmente, abaixo de 1,5. Cada país é responsável por desenvolver seu próprio plano para manter o compromisso para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. A decisão de Trump coloca os Estados Unidos ao lado do Irã, Líbia e Iêmen como os únicos países do mundo fora do pacto. Em entrevista à Rádio Eldorado, o coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima, Cláudio Ângelo, disse que os Estados Unidos “já vão tarde” porque, com exceção dos governos de Barack Obama e Joe Biden, sempre atrapalharam acordos climáticos. “Agora pelo menos não vão conseguir atrapalhar as negociações, mas são quase 5 bilhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono) que serão emitidas e os outros países vão ter que aumentar o seu esforço”, afirmou.
Nos primeiros atos após a posse, com uma canetada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, perdoou 1,5 mil envolvidos na invasão do Capitólio em 2021, após a derrota dele nas urnas para Joe Biden. Em outro decreto, declarou emergência na fronteira com o México - para onde enviou tropas -, extinguiu programas de concessão de asilo, determinou deportações em massa e ordenou o fim da concessão de cidadania para filhos de imigrantes ilegais que nascem no país. Trump também classificou os cartéis de drogas como organizações terroristas globais, o que deixou no ar a possibilidade de ações militares no México. Ainda na América Latina, reiterou a intenção de retomar o controle do Canal do Panamá. Na área ambiental, anunciou incentivos à produção de petróleo e a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, que tenta limitar o aumento da temperatura do planeta. Em relação à América Latina, declarou que “eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles”. Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan disse que as primeiras medidas de Trump já servem como um recado claro de sua presidência. “Ele não pretende servir à sociedade americana, mas a interesses privados bem definidos”, afirmou.
Haisem Abaki conversa com a pesquisadora na área de arquitetura e urbanismo com enfoque em cidades, espaço público e questões sociais urbanas, além de pesquisadora das concessões e privatizações realizadas pela prefeitura da capital, entre elas a concessão do estádio do Pacaembu.
Depois de 17 anos, o sorotipo 3 da dengue voltou a circular de forma mais intensa no Brasil desde o fim do ano passado, juntamente com o 1, o 2 e o 4, e já representou 40,8% dos casos de dezembro segundo o Ministério da Saúde. Especialistas temem o aumento da incidência da doença, já que os infectados somente desenvolvem imunidade para o sorotipo que os atingiu, ficando sujeitos aos demais. Em São Paulo, no total dos sorotipos, já são 43.817 casos prováveis neste ano e 13.921 confirmados, com um óbito. Os dados foram apresentados pela coordenadora em Saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria Estadual da Saúde, Regiane de Paula, durante entrevista à Rádio Eldorado nesta segunda-feira. O governo paulista lançou na semana passada um plano de ações de combate ao mosquito transmissor e de incentivo à vacinação de crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, cuja adesão está abaixo da esperada.